sábado, 16 de maio de 2009

O grito de PAN

Hoje ao acordar (bem, tarde por sinal), depois de uma deliciosa noite, como há muito tempo não tinha. 

Me vi querendo escrever sobre PAN... E sobre a alegria de tê-lo perto (diga-se de passagem, durante toda noite ele se mostrou presente... uma loucura)... 

Caneta papel na mão e aqui está o que escrevi.


"O grito de PAN"

Noite fria e chuvosa em meio a Floresta.
Pingos escorrem entre folhagens como lágrimas no rosto.
Um grito rompe a mata e ecoa tão forte que os Deuses calam.
O grito de PAN.
Antes que o pânico tome conta dos campos verdes,
O som de Sírinx, a flauta de PAN, reestabelece o equilíbrio.
Numa suave música, aquelas notas trazem calma e alento aos corações.
Em especial ao seu filho,
Que o esperava para ser alimentado...
Alimentado de proteção e alegria,
De força e confiança,
De vida e energia,
De amor e esperança.
Ele veio.
Anunciado num grito...
E aclamado no respeitoso silêncio de Deuses e mortais...
Ele veio.
Alimentou seu filho, e lhe mostrou o horizonte
Reafirmando em seu olhar, que TUDO era possível...
Pois TUDO era o seu nome.
E como seu filho, o céu era o limite.
Um novo grito foi dado por PAN. 
Um chamado.
E ali se apresentou Dionyso, sorrindo ao lado das Ménades. 
E PAN deu novo grito...
O cortejo foi iniciado...
Mas desta vez, com seu filho também gritando a frente.

Evoé, Dionyso!... Evile PAN!... Io!...

Grato pelas benções,

Fau Satyr

6 comentários:

  1. Ai Fausto... que demais isso, viu???
    Olha... que fabuloso esse grito que pulsa de dentro.
    Capaz de refazer a tudo que se vai... que passa...
    lO Pan hoje e sempre que vem junto com meu Lord.
    Senti isso qdo passei a noite no teatro oficina,
    como nos meus velhos tempos de palco.. que delícia!
    Evoéh, a de eterno, para todo sempre, Dionísio!!!

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  2. Io PAN!... The satyr is back!... Uhuuuuu!...

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  3. show de bola brother! mto bom mesmo, gostei!
    :-)

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