Ontem (01/03), se estivesse vivo, o músico norte-americano Alton Glenn Miller, mais conhecido como Glenn Miller, completaria 106 anos. Mas embora não esteja vivo, sua obra o tornou imortal.
Sendo considerado por muitos como o "rei do swing", um estilo de jazz que foi muito popular na década de 1930, usualmente arranjado para uma grande orquestra dançante, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional do Sul dos Estados Unidos, e menos complexo, rítmica e harmonicamente falando, do que o jazz moderno.
Após ter estudado na Universidade de Colorado, em 1926, Glenn Miller transformou-se num trombonista profissional na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque.
Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935.
Depois de ter tentado sem sucesso, formar a sua própria orquestra em 1937, no ano seguinte esse sonho foi realizado. E no final de 1939 já era famoso dirigindo a Glenn Miller Orchestra.
Ingressou no exército norte-americano durante a 2ª Guerra Mundial, lhe tendo sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a diretor da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa.
Ao voar de Inglaterra para Paris, em 15 de dezembro de 1944, o avião em que estava desapareceu, sem deixar pistas e nem destroços. O que levou a ser declarado oficialmente sua morte, assim como a morte dos outros ocupantes da aeronave.
O sucesso de Glenn Miller nos salões de dança se basearam em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do trombone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, tinha uma base muito simples, porém muito marcante.
Entre seus grandes sucessos, esta "Moonlight Serenade" que nasceu de um ensaio escrito para Joseph Schillinger.
Os seus dois filmes realizados em Hollywood, "Sun Valley Serenade", de 1941, e "Orchestra Wives", no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua popularidade, mas o fato mais importante para esse reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, "The Glenn Miller Story".
Alguns críticos afirmam que sua música contribuiu pouco para o jazz, mas a grande maioria considera seu legado musical um paradigma para música popular do seu tempo.
Após sua morte, a Glenn Miller Orchestra foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de Miller.
Anos depois a família de Miller, tendo seguido caminhos distintos de Beneke, contratou Ray McKinley (baterista da banda da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos liderada por Miller) para organizar uma nova "banda fantasma" em 1956, banda esta que continua a se apresentar até os dias de hoje.
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