quarta-feira, 31 de março de 2010

Você tem "Capital Erótico"?...

Calma, calma... Não se trata de dinheiro para ser investido em sexo... rsrs...

É que ontem, em meio a uma reunião, fui elogiado por uma consultora de comunicação (muito bonita, por sinal), por ter "capital erótico"... 

Confesso que no momento não sabia o que responder (até porque não sabia do que se tratava), mas ela mesmo já emendou o que seria "capital erótico"... 
E eu agradeci, claro!...rsrs


"Capital erótico" é a quarta categoria de habilidades pessoais que vem se juntar ao capital econômico, social e cultural. No estudo desenvolvido pela inglesa Catherine Hakim (na foto acima), socióloga da London School of Economics and Political Science, "beleza, carisma e sex appeal se tornaram valores individuais importantes na cultura atual", e este seria o "capital erótico".

Na sua proposta, Catherine busca definir esse aspecto intangível da interação social, como uma combinação de atratividade física e social que torna algumas mulheres e homens admirados no meio que frequentam.

"Pessoas que exibem capital erótico acima da média são mais persuasivas, e quase sempre vistas como mais honestas e competentes. É mais fácil para elas fazer amigos, conseguir empregos e casar. Além disso, elas ganham, em média, 15% a mais", diz a socióloga.

Depois disso, só me resta dizer que vou focar meu "capital erótico" no quesito "ganhar mais"... $$$... rsrs

Tirada de Tarot - Lua Cheia - Março/2010

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua Cheia em Libra, 29 de março às 23h25 (horário de Brasília).  

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"As contradições desorientam momentaneamente, mas também servem para você fazer escolhas mais acertadas. Ainda que o processo que leve até as mesmas seja árduo, porque sua mente ricocheteie entre pares de opostos, com boa vontade e presença de espírito você superará esta fase com a alma vitoriosa, tendo se tornado mais sábia também."

A lâmina que tirei: "Enforcado"

O Enforcado em alguns baralhos é Odin (mitologia nórdica), que pendurado na árvore do mundo por nove dias recebeu as runas. 

A árvore é Yggdrasil, enraizada no submundo apoiando os céus. O número 12 é uma oitava mais alta do número 3, um planejamento cuidadoso e ordenado de crescimento que conduz ao desenvolvimento espiritual. O 1 (inicial) + 2 (a força de raciocínio) = 3 (o produto do renascimento). A runa correspondente é Nied. 

O planeta regente é Netuno, o planeta do auto-sacrifício e idealismo. Ele está pendurado na árvore da sua própria vontade. Observe a expressão serena em seu rosto. Suas pernas estão dobradas em forma de cruz, enquanto os braços formam um triângulo invertido. Este é um símbolo alquímico que significa a superação da personalidade e poder de transmutar as paixões inferiores em ouro puro espiritual. 

As calças vermelhas representam a paixão humana e o corpo físico. O azul da camisa remete ao conhecimento. O amarelo (ouro), nos sapatos representam seus ideais elevados. E a iluminação no halo na cabeça mostra realização espiritual, com o fundo cinza, sugerindo invisibilidade (o que serve de lembrete para não expormos demais nossa espiritualidade). 

Este é o arquétipo que devemos meditar para ajudar a quebrar velhos padrões de comportamento e de hábitos ruins, afim de restringi-los. 

A carta nos aconselha a nos perguntar o que nos faz se sentir limitados ou presos. A "suspensão" do progresso de aprendizagem pode ocorrer se alcançamos o limite. Mas se as coisas forem vistas sob uma nova perspectiva, a mudança pode ocorrer e o limite deixará de existir. 

Vamos nos interiorizar, focando no nosso atual modo de vida. E tentando ver uma forma de reverter à situação. Veja que o Enforcado está preso por um dos pés, e tem poderes de se soltar a qualquer momento. Mas precisa querer, e deixar a comodidade da inércia. Às vezes é preciso desistir de alguma coisa para ganhar algo melhor. 

O Enforcado representa a necessidade de "deixar ir", e efetivamente se entregar a algo novo e frutífero, pois temos a iluminação espiritual para sermos felizes. 

A carta deixa claro que o sacrifício da entrega será aplicado às novas circunstâncias. E estes sacrifícios iram resultar na realização de nossos desejos mais tarde. 

O Enforcado nos remete pensar que estamos num cativeiro, sofrendo um castigo não merecido sob o poder de uma força desconhecida e maliciosa. Esta primeira impressão geralmente nos deixa com uma sensação desconfortável de que a carta prenuncia um desastre ou problema. No entanto, quando visto mais de perto, os aspectos positivos da carta se tornam mais evidentes. 

O jovem tem um semblante tranqüilo em seu seu rosto, muito mais com a aparência de um homem dono o seu destino, do que à mercê de forças desconhecidas. Ele também tem um halo amarelo brilhante ao redor da cabeça, sugerindo a sua pureza e inocência. O Enforcado é uma vítima voluntária, alguém que escolheu o caminho do sacrifício (na etimologia da palavra, sacro ofício) para alcançar um objetivo maior. 

O Enforcado representa a vontade de abandonar as tentações da gratificação instantânea por uma causa maior. Por nosso sacrifício voluntário, realizamos os objetivos que temos em nosso coração. Quando tiramos o Enforcado, devemos considerar as áreas de nossas vidas em que precisamos agir de forma mais altruísta ou em benefício de outrem, ou para o cumprimento de nossas necessidades mais profundas. 

Esta carta representa a negação de nós mesmos, mudanças na área financeira, ou talvez a nossa paciência e resistência esteja sendo posta à prova. Isso significa que estamos cara a cara com a realidade da nossa situação, e vamos encontrar algo que irá se revelar de maior valor para nós. 

Mesmo que tenhamos de sacrificar as nossas crenças anteriores ou mesmo o modo de vida que temos, aqui se trata de um momento de renovação para nossa vida seguir em frente.


terça-feira, 30 de março de 2010

Ricky Martin saiu do armário

Ele tem 38 anos de idade, uma carreira consolidada, dois filhos adotivos (os gêmeos Vallentino e Matteo), e é desejado por mulheres de todo o mundo desde adolescente, quando era integrante do grupo Menudo. 


Pois é... Eu estou falando do cantor portorriquenho Ricky Martin, que nesta segunda-feira, resolveu assumir ao público a sua homossexualidade, escrevendo em seu site (www.rickymartinmusic.com).


No emocionado texto, o cantor contou que esta escrevendo um livro de memórias, e foi neste projeto que ele viu o momento para assumir abertamente a sua sexualidade. 

"Hoje é o meu dia, a minha hora, o meu momento. Esses anos em silêncio que passei refletindo me fizeram mais forte e me lembraram que a aceitação tem de vir de dentro e que esse tipo de verdade me dá o poder de sentir emoções que eu não sabia que existiam."
 
E para encerrar sua declaração, ele escreveu: "Tenho orgulho de dizer que sou um homossexual privilegiado. Sou abençoado por ser quem sou".


Eu fico muito feliz por Ricky Martin, até porque o conheci em 1998, e tive a oportunidade de conversar com ele informalmente (por mais de meia hora), e vi a pessoa maravilhosa que ele é. 

Inteligente, bonito, elegante, charmoso, carismático, muito divertido (rimos muito)... Ele realmente merece ser muito feliz!... 

domingo, 28 de março de 2010

Gramophonedzie - Why Don't You




Saiba mais sobre essa música no meu blog...

Jessica Rabbit - Why Don't You Do Right




Saiba mais sobre essa música no meu blog...

Benny Goodman and Peggy Lee - Why Don't You Do Right




Saiba mais sobre essa música no meu blog...

A Evolução de "Why Don't You Do Right?"

Não é surpresa para ninguém ouvir clássicos da música sendo reeditados em novas versões. É claro que essas releituras atualizadas, nem sempre agradam, pois redefinir um clássico é preciso, antes de mais nada, ter respeito e consciência que se trata de um sucesso consagrado. 

Aqui vai um exemplo desses, que me chamou atenção essa semana. Até porque meu filho a ouviu muitas vezes neste final de semana, e eu também gostei muito.


Se trata do blues "Why Don't You Do Right?", do norte-americano Kansas Joe McCoy (foto acima), que podemos dizer que passou por duas rápidas fases anteriores antes de se tornar um clássico na história da música e do jazz.

A primeira fase foi na sua concepção em 1936, quando McCoy a escreveu pela primeira vez com título de "The Weed Smoker's Dream", e que foi gravado no mesmo ano por sua banda, a Hamfats Harlem. 

Depois disso, McCoy a reescreveu, melhorando sua estrutura e mudando a composição inteiramente. Com a isso a canção passou a ter o título de "Why Don't You Do Now". Por pouquíssimo tempo.


Não satisfeito com o título da canção, McCoy passou a chamá-la de "Why Don't You Do Right?". E assim permaneceu, tendo sido gravada pela primeira vez, nesta nova versão, por Lil Green (foto acima) em 1941 (com a guitarra tocada por Big Bill Broonzy). A gravação deu um início a uma nova batida de jazz e blues.


Uma das versões mais conhecidas de "Why Don't You Do Right?" é a interpretada pela cantora e atriz norte-americana Peggy Lee (foto acima), gravada 27 de julho de 1942, em Nova York, com um dos reis das chamadas "big bands e do swing", o clarinetista Benny Goodman (foto abaixo). Sou fã dos dois...rsrs (confira essa versão, clicando aqui)


Para se ter uma idéia do sucesso, essa versão vendeu mais de 1 milhão de cópias, o que era um número muito alto de vendas para a época, nos Estados Unidos.

Além da gravação em 1936 da banda Hamfats Harlem (com o título de "The Dream Weed Smoker's"). E da gravação de 1941 (já com o título de "Why Don't You Do Right?") por Lillian "Lil" Verde, e as versões gravadas em 1942 e 1947 por Peggy Lee e Benny Goodman, outras versões foram registrados ao longo dos anos. 

"Why Don't You Do Right?" também foi gravada por Kay Kyser (voz de Julie Conway), Ella Fitzgerald (no seu álbum: "Jazz at the Philharmonic, a Ella Fitzgerald Set ") e Joe Pass, Julie London, Cal Tjader e Mary Stallings, Mark Murphy, Shirley Horn, Johnny Otis, Mel Torme, Rasputina, Imelda May, Kiri Te Kanawa, Ashlee Simpson, DiggingRoots, Sinéad O'Connor, Eden Brent em seu álbum de Mississippi Number One (2008) e White Ghost Shivers em seu álbum Everyone's Got (2006).


A canção foi memoravelmente regravada em 1988 no filme "Uma Cilada para Roger Rabbit" pela personagem de animação Jessica Rabbit. Apesar da atriz Kathleen Turner, ter feito a dublagem para a personagem, a performance vocal da canção ficou por conta da atriz Amy Irving. (confira essa versão, clicando aqui)


Em 2009, a canção recebeu uma nova versão gravada pelo Gramophonedzie (foto acima), do produtor e DJ sérvio Marko Popovic, e com o título de "Why Don't You". A inspiração para essa nova versão de Popovic, veio de sua namorada, que é fã de Peggy Lee. (confira essa versão, clicando aqui)

Essa última versão deste clássico foi lançado para download em 28 de fevereiro de 2010, no Reino Unido. No dia 07 de março de 2010, "Why Don't You" estreou no #100 no ARIA Charts, e em #12 no Reino Unido. 

No último dia 18 de março, o Gramophonedzie se tornou o número dois nas paradas britânicas Dance Singles, com "Why Don't You".

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You had plenty money, 1922 
You let other women make a fool of you 
Why don't you do right, like some other men do? 
Get out of here and get me some money too 

You're sittin' there and wonderin' what it's all about 
You ain't got no money, they will put you out 
Why don't you do right, like some other men do? 
Get out of here and get me some money too 

If you had prepared twenty years ago 
You wouldn't be a-wanderin' from door to door 
Why don't you do right, like some other men do? 
Get out of here and get me some money too 

I fell for your jivin' and I took you in 
Now all you got to offer me's a drink of gin 
Why don't you do right, like some other men do? 
Get out of here and get me some money too 
Why don't you do right, like some other men do? 
Like some other men do 

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"Porquê você não faz direito"

Você era cheio de dinheiro, 1922
Você deixa outra mulher te fazer de bobo
Porquê você não faz direito, como alguns outros homens fazem?
Saia daqui e me arranje algum dinheiro também

Você está sentado aí e imaginando sobre o quê é tudo isso
Você não conseguiu nenhum dinheiro, eles vão te pôr pra fora
Porquê você não faz direito, como alguns outros homens fazem?
Saia daqui e me arranje algum dinheiro também

Se você tivesse se preparado vinte anos atrás
Você não seria um pedinte de porta em porta
Porquê você não faz direito, como alguns outros homens fazem?
Saia daqui e me arranje algum dinheiro também

Eu caí pelo seu "jazz" e tirei você dele
Agora tudo o que você tem a me oferecer é um drink de gin
Porquê você não faz direito, como alguns outros homens fazem?
Saia daqui e me arranje algum dinheiro também
Porquê você não faz direito, como alguns outros homens fazem?
Como alguns outros homens fazem?

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tirada de Tarot - Lua Crescente - Março/2010

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua quarto crescente em Câncer, 23 de março às 08h00 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Entre em contato e enfrente as dificuldades do caminho, observe-as desapegadamente, sem paixão alguma, como se fossem protagonistas de um filme chato que sua alma fosse obrigada a assistir. A melhor maneira de livrar-se dessas adversárias da sua felicidade é conhecê-las à fundo."

A lâmina que tirei: "Rainha de Paus"

A Rainha de Paus representa os aspectos do fogo que se mostram mais importantes para nós. Ela é o calor, sensibilidade, gentileza e fidelidade, bem como a força e a determinação.

A Rainha está sentada em um trono que tem como descanso de braços dois leões, um símbolo do fogo e da força. Em sua mão esquerda e por trás dela estão os girassois, simbolizando a vida, a fertilidade, a alegria e a satisfação. 

Na mão direita a Rainha segura uma longa estaca que começa sair folhagens. Nestes aspectos positivos, a Rainha de Paus representa fidelidade, calor e sustento. 

No entanto, a seus pés está um gato preto, que simboliza o lado escuro, oculto, e misterioso desta carta. O que aconselha cautela, e dissernimento nas ações.

A Rainha de Paus é auto-confiante, feliz e expressa uma grande energia criativa. Ela tem a leveza e o fogo, ou seja, sua personalidade passional por vezes esconde seu temperamento explosivo.

É carregada de entusiasmo e aborda uma tarefa com dedicação total, dando o máximo de si em qualquer situação, de maneira aberta e sincera, sem deixar nada para trás.

A Rainha de Paus indica simpatia e compreensão à nossa situação. Ela é encantadora em seu comportamento e prática na sua abordagem de resolução de problemas. Ela é uma figura amorosa e digna de sua posição. 

Inspiração é a tônica desta carta. Ela nos aconselha a buscar e nos sentir inspirados para seguir em busca dos nossos objetivos. 

Como a Rainha de Paus, sejamos carismáticos e confiantes em si para que as coisas possam ser feitas. Nos mantendo corretos, determinados, atenciosos a tudo, e prontos para termos a atitude certa no momento certo.  

terça-feira, 23 de março de 2010

Tirada de Tarot - Equinócio de Outono/2010 (hemisfério sul)

Entrada do Outono, 20 de março às 14h31 (horário de verão de Brasília). 

A lâmina que tirei para o período do equinócio ao solstício

Cinco de Copas

O Cinco de Copas, do Thoth Tarot de Aleister Crowley, apresenta cinco cálices vazios e uma lagoa seca, simbolizando os sentimentos ressequidos, a desilusão, e a esterilidade. As duas flores de lótus murchas remetem ao amor envelhecido. 

Os cálices posicionados na forma de um pentagrama invertido representam o triunfo da matéria sobre o espírito. As raízes das flores de lótus em forma de borboleta são à força da transformação. O céu vermelho-encarnado representa a cólera e o perigo.

Esta carta é regida por Geburah (Kabbalah) no naipe da Água. E Geburah sendo ígnea, há uma natural antipatia. Conseqüentemente surge a idéia de distúrbio, justamente quando menos esperamos, num tempo de tranqüilidade.

A atribuição é também para Marte em Escorpião, que é a sua própria casa. Marte é a manifestação no plano mais baixo de Geburah, enquanto que Escorpião, no seu pior aspecto, sugere o poder de putrefação da água. Mas ainda assim as poderosas influências masculinas não demonstram dissolução efetiva, apenas o começo da destruição. O efeito é a frustração do prazer antecipado. 

É difícil se sentir bem quando o Cinco de Copas, o "Senhor de Desapontamento", aparece em uma leitura. Ainda mais quando essa carta rege o período de um Equinócio a um Solstício.

Isso quase sempre significa que alguém em algum lugar vai fazer nos sentir tristes com alguma coisa. E muitas vezes quando isso acontece, acabamos pegando duro com nós mesmos, e nos ferindo desnecessariamente.

Mas há uma coisa importante a considerar quando ficamos desapontados. Nos sentimos dessa forma porque tínhamos uma expectativa que não foi alcançada, seja por nós mesmos ou por terceiros. 

Portanto, tirar essa carta, muitas vezes, se vale como um conselho para analisarmos nossas expectativas... Elas não são reais?... Elas não são orientadas para as habilidades e características de quem somos?... Estamos esperando mais do que temos direito?... Estamos aguardando atitudes de pessoas que claramente não terão iniciativas para realizar?... Se a resposta a alguma destas situações for "sim", então essa é a hora mudar nossa expectativa. Só assim vamos parar com as decepções. 

Esta carta deixa claro a dificuldade em se tentar resolver problemas em uma situação emocional (pois se trata de uma carta de Copas), mas podendo ser também em outras áreas de nossas vidas, porque o desapontamento em si já é uma emoção e, portanto, pertence ao naipe de Copas. 

Uma coisa que é sempre importante ter em mente, diante de uma carta como esta. É que os sentimentos que surgem quando nos deparamos com os problemas, muitas vezes nos alertam para não entremos em outra situação de risco, que possa nos deixar desapontados novamente. 

Ficamos desapontados quando nosso parceiro ou parceira se recusa a nos oferecer o que queríamos e esperávamos tanto. Ficamos desapontados quando os amigos, cônjuges, amantes, família nos decepcionam e deixam de nos tratar da forma que acreditávamos que seria a certa. Ficamos desapontados quando algo não funciona do jeito que esperávamos. Enfim, são tantos os possíveis motivos que nos deixam desapontados, que precisaria de muitas linhas para citar todos. 

Em primeiro lugar, e mais uma vez, é importante perceber que, embora as nossas decepções muitas vezes venham de fontes externas, isso só acontece por causa de nossas crenças e expectativas internas. 

Mesmo assim, não podemos passar a vida sem expectativas. E não podemos nos proteger, mantendo expectativas negativas. Precisamos ter esperança... Precisamos acreditar na nossa força realizadora.

Então, em vez de perder as esperanças e se afundar na decepção. Avalie suas expectativas. Suporte os fatos que o levaram a esse desapontamento com calma, sem esconder seus sentimentos. Quanto mais consciente e sincero você encarar suas esperanças fracassadas, mais rápido sentirá outra vez o chão embaixo dos seus pés.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Jorge Ben Jor - Jorge da Capadócia




Nesta data (22/03), em 1942, nascia no Rio de Janeiro, o guitarrista, cantor e compositor Jorge Duílio Lima Meneses, que ficou conhecido como Jorge Ben, e atualmente Jorge Ben Jor.

Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba (samba rock), bossa nova, jazz, maracatu, funk e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira. Inclui muitas vezes temas esotéricos em suas canções.

A música de Jorge Ben tem uma importância única na música brasileira por incorporar novos elementos na maneira de tocar violão, trazendo muito do rock, soul e funk norte-americanos e ainda com influências árabes e africanas, que vieram através de sua mãe, nascida na Etiópia.

Suas levadas vocais e instrumentais influenciaram muito o sambalanço e fizeram escola, arregimentando uma legião não só de admiradores como também de imitadores.

Foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações, como Mundo Livre S/A ("Samba Esquema Noise") e Belô Velloso ("Amante Amado").

Aqui está uma das que mais gosto, num acústico que tive a oportunidade de ver e ouvir... Feliz aniversário, Jorge!...

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Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés, não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos, não me peguem, não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia, viva Jorge!
Jorge é de Capadócia, salve Jorge!
Perseverança, ganhou do sórdido fingimento
E disso tudo nasceu o amor
Perseverança, ganhou do sórdido fingimento
E disso tudo nasceu o amor
Ogam toca pra Ogum
Ogam toca pra Ogum
Ogam, Ogam toca pra Ogum
Jorge é da Capadócia
Jorge é da Capadócia
Jorge é da Capadócia
Jorge é da Capadócia
Ogam toca pra Ogum
Ogam toca pra Ogum
Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Ogam toca pra Ogum
Ogam toca pra Ogum
Jorge da Capadócia (várias vezes)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tirada de Tarot - Lua Nova - Março/2010

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua Nova em Peixes, 15 de março às 21h02 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Este é um período propício para você reorganizar sua rotina e hábitos, desvencilhando-se de tudo que não serve, mas que vinha sendo repetido por pura inércia, assim como também introduzindo novos e saudáveis hábitos que criem terreno seguro e fértil sobre o qual continuar realizando seu projeto aqui na Terra."

A lâmina que tirei: "Cinco de Ouros"

Mais uma vez o Cinco de Ouros aparece numa lunação. Aqui encontramos um casal de mendigos andando pela neve ao lado de fora de uma igreja representada pelo vitral de uma janela com cinco pentáculos. O homem usa muletas por causa de uma perna enferma, e a mulher tenta se proteger do frio com um xale surrado. 

Esta carta indica que as coisas não andam fáceis, no que se refere a questões financeiras e materiais. E o sentimento de insegurança se instala nos deixando anciosos, angustiados, e por vezes depressivos.

Existe uma sensação de que todo o esforço, não valeu de nada. E que tudo que tentarmos, não terá o resultado esperado. Esse sentimento traz o desânimo, que se deixarmos tomar conta, pode nos fazer negligenciar nossas necessidades. Sejam elas de ordem física, mental, ou espiritual.

Se as dificuldades surgem, é preciso ter consciência de que também podemos superá-las. Não devemos cair na armadilha de perder a fé na nossa capacidade de recriar uma situação positiva para nós.  

Acredite... Essa é uma situação passageira... Siga em frente, e nunca deixe de buscar a realização dos seus sonhos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Stephane Lambiel - Vancouver ' 2010




Natural de Martigny, na Suíça, o patinador Stéphane Lambiel, atualmente com 24 anos, foi campeão mundial em duas oportunidades (2005 e 2006).

Também foi campeão do Grand Prix outras duaz vezes. Obteve a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, na Itália.

E por oito vezes foi o campeão nacional de patinação artística na Suíça.

Em 16 de outubro de 2008 Stéphane Lambiel anunciou sua aposentadoria da patinação artística competitiva, alegando uma lesão no quadril.

Mas retornou, e nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, em Vancouver, no Canadá, onde obteve o 4º lugar (para a decepção de alguns de seus fãs), porém se destacou emocionando a todos na Noite de Gala dos Jogos, em 24/01, com uma apresentação magnífica, mostrando que é um atleta completo, interpretando magistralmente a canção "Ne me quitte pas" do francês Jacques Brel.

Este vídeo tem narração da TV russa.

Para saber mais sobre Stephane Lambiel, acesse: http://www.stephanelambiel.ch/

Devassamente hipócrita

A única cerveja que aprecio, e mesmo assim, só tomando muito de vez em quando, é a cerveja tipo Malzbier. Que é doce e tem um baixo teor alcoólico (geralmente entre 0 - 1%).


Mas em 2003, eu conheci uma cerveja artesanal, até então feita no Rio de Janeiro, batizada de Devassa. Eu adorei o nome!... Sem contar, que a escolha de uma pin-up para ser símbolo da marca, foi perfeita.

Não preciso nem dizer que virei fã da Devassa, sem mesmo tomar um gole dela. Até porque não ainda não existe malzbier Devassa.

E só estou explanando sobre cerveja aqui, pois não consigo acreditar que tiraram do ar o comercial da cerveja Devassa, que hoje feita pela Cervejaria Schincariol (ainda de maneira artesanal apesar da larga escala), com a conhecidíssima e polêmica modelo Paris Hilton.


A proibição se deu no início deste mês, depois de um processo movido por um consumidor. A liminar retirou o comercial de circulação por ferir letra "a" do item 3 do Anexo "P" do Código de Autorregulamentação Publicitária, que afirma que o "anúncio não poderá ter eventuais apelos à sensualidade não constituirão o principal conteúdo da mensagem" e que "modelos publicitários jamais serão tratados como objeto sexual".

A campanha ainda enfrenta outros dois processo no Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Um aberto pelo próprio Conselho, é contra a promoção veiculada no site do produto - chamada "Caça-Devassa". 


O outro, foi um pedido da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O órgão, que tem status de ministério no governo federal, alegou que o site da Devassa tem conteúdo sexista e desrespeitoso à mulher.

O Grupo Schincariol respeitou o processo e retirou o comercial do ar em respeito a decisão tomada pelo Conar. 

Mas a proibição do anúncio com a Paris Hilton causou reações apaixonadas nas mídias sociais aqui e no exterior. No Twitter, foi criado um movimento chamado #voltadevassa que atingiu mais de quatro mil tweets em menos de três horas pedindo a volta da campanha. 


O assunto chamou a atenção de veículos especializados em propaganda dos Estados Unidos e do jornal New York Times. Que questionam se a garota-propaganda seria muito sexy para o Brasil e lembraram que o anúncio foi lançado no carnaval, quando mulheres seminuas aparecem na mídia com destaque.

Luis Claudio Taya, diretor de marketing do Grupo Schincariol, não nega que gostou da exposição positiva que a denúncia provocou na mídia. Não apresenta números, mas diz que duas redes de supermercados pediram mais estoque de Devassa. Taya reconhece que tanto o Conar como os anunciantes terão de considerar a força das mídias sociais ao desenvolver campanhas.  


Publicitários que trabalham para outras marcas de cerveja questionam a estratégia. "Quando vi o nome Devassa, uma marca que nasceu no Rio num clima descontraído, ser associado a Paris Hilton, que tem fama e comportamento condizente com a palavra, pensei: isso vai dar confusão. E deu. Há muitos brasis e o pessoal mais conservador não gosta desse tipo de associação", diz um publicitário que não quis se identificar.

O publicitário Átila Francucci, hoje da Young & Rubicam, mas que esteve à frente da campanha de lançamento da Nova Schin, chama de hipocrisia a reação do Conar, mas acredita que isso é fruto da briga por mercado, muito acirrada entre as cervejarias. "Experimentei dificuldades similares quando fiz a campanha da Nova Schin."


Esse episódio me levou a algumas reflexões sobre o comportamento da nossa sociedade e reforçou em mim a ideia de que vivemos um período de excessiva invasão do espaço de realização das liberdades individuais pelos mecanismos de poder social.

O primeiro e mais forte pensamento que me acometeu foi o do uso inadvertido do comportamento politicamente correto. Que nasceu com propósito o de reduzir preconceitos, preservar o outro e percebê-lo como igual e próximo a mim, à cultura do politicamente correto tem faltado o ingrediente da razoabilidade. 

Muitas vezes, esse excesso leva ao efeito contrário, reforçando o preconceito ou criando novas formas de intolerância. Tolerância implica leveza, humor, afeto e, principalmente, liberdade. Não se constrói a tolerância democrática pela sisudez raivosa. A tolerância habita mais o território do desejo libertador que o da cultura repressiva.


No caso da propaganda da Devassa, em que Paris Hilton (vestida) esfrega uma garrafa em seu corpo, a pretexto de proteger a imagem da mulher e evitar um forte apelo sexual, o Conar decidiu parar com tudo.

O contexto da decisão é o de inúmeras outras propagandas de cerveja, biquínis, refrigerantes, carros etc com imagens mais sugestivas do ponto de vista da sensualidade do que a da propaganda em questão. 

Mas ainda que consideremos só a proibição do comercial, fica a pergunta: Por que é um desrespeito à mulher a expressão corporal do desejo?... Fala sério!... Que hipocrisia!...

Afinal, qual o problema em ser objeto do desejo do sexo oposto ou de pessoas do mesmo sexo?... Qual o grande pecado em provocar este desejo?... Convenhamos, esse feminismo assexuado é, antes de tudo, chato!...

Loura, ruiva, negra, índia, sarará... não importa, escolha a sua devassa ou não, e se embreague.

Para saber mais sobre a Devassa... www.devassa.com.br

Clique aqui e confira o polêmico comercial.

Devassa - Comercial com Paris Hilton (censurado)




Deliciosamente Devassa!... hahaha

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tirada de Tarot - Lua Minguante - Fevereiro/2010

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua quarto minguante em Sagitário, 07 de março às 12h42 (horário de Brasília).  

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Pensamentos dignos e espúrios se misturam no mesmo balaio, que é sua mente. Assim é nossa civilização, assim é a cultura que se dissemina através da educação oferecida às crianças ao longo dos tempos. Chegou a hora de pegar todas as contradições e paradoxos e realizar uma síntese maior que torne seu andar por entre o céu e a terra livre e desimpedido. "

A lâmina que tirei: "Cavaleiro de Paus"

O Cavaleiro de Paus traz plumas em seu capacete e adornos decorativos pendurados em suas costas e braços na cor vermelha como o fogo. Ele usa uma blusa por cima da armadura decorada com desenhos de salamandras que remetem mais uma vez ao fogo.  

Seu cavalo forte de cor avermelhada e crina em movimento aparentando labaredas, o leva sem medo em busca de seu objetivo. Olha o fogo aí novamente. 

Com tanto fogo, fica claro que esse jovem é impaciente. Ele quer ação, e quer agora. Ele é o que é, e tem entusiasmo em tudo que faz. Em seu rosto está o semblante da determinação sem limite para o sucesso. 

As cartas de paus remetem ao auto-crescimento, auto-controle, e a auto-realização. E o cavaleiro remete ao movimento, ímpeto e disposição em assumir riscos para realizar sua missão de crescimento espiritual ou material. 

Quando o Cavaleiro de Paus aparece em uma leitura, é hora de se perguntar: Como estou crescendo?... Quanta energia estou colocando em meu próprio crescimento?... Quem está irradiando energia na minha vida?... Como estou mudando?... Que oportunidades estão entrando na minha vida?... 

O Cavaleiro de Paus representa a intuição mental, de natureza súbita e impetuosa. E ele pede para sairmos de onde estamos para que sigamos até onde sabemos que temos que ir. 

A "ambição" é a palavra de ordem para esse período. E não há nada de errado com ambição. Sejamos ambiciosos, sim. Mas assumindo riscos calculados. Afim de não prejudicar e sairmos prejudicados. E também não nós gabando das possibilidades, mas apenas fazendo acontecer. 

Como se trata de uma lua minguante, é preciso colocar fim a inércia, queimando e transformando em cinza os medos e as incertezas, dando lugar a coragem e ao novo. Que devem ser buscados com a intensidade e calor do fogo. 

sexta-feira, 5 de março de 2010

Johnny partiu

O mundo da música nacional e internacional está de luto. O cantor, pianista e compositor carioca Alfredo José da Silva, mais conhecido Johnny Alf, morreu ontem, quinta-feira (04/03), aos 80 anos de idade. 


Ele estava internado em estado grave no Hospital Mário Covas, em Santo André, na Grande São Paulo, onde se tratava de um câncer de próstata. 

Segundo o empresário do cantor, Nelson Valencia, ele já se tratava a mais de três anos, mas a metástase avançou muito e os médicos avisaram que não havia mais nada que pudesse ser feito.

Johnny Alf, vivia em uma casa de repouso na cidade, e não tinha familiares. 

No último mês de maio, em que ele comemorou os seus 80 anos, tive a oportunidade de estar em seu show que marcou esta data. E eu relatei aqui a emoção de estar presente. (clique aqui para ver)

Cheguei a comentar com minha mãe, que me acompanhava, que talvez fosse a última vez que veriamos uma apresentação dele, pois já estava bem debilitado. E minhas suspeitas se confirmaram.

Alf já estava sofrendo muito com essa enfermidade, por essa razão confesso estar conformado por sua transição. Mas a saudade e a beleza de suas composições ficaram, pois como diria o colega jornalista e escritor mineiro Ruy Castro, Johnny Alf é o "verdadeiro pai da Bossa Nova", e seu talento e sua obra será sempre referência aos músicos do mundo inteiro, o que o torna imortal. 

Não é a toa que o mestre Tom Jobim o apelidou "Genialf".

Boa jornada, Johnny!...

Clique aqui, e veja seu maior sucesso "Eu e a Brisa", interpretado por ele mesmo.

Foto: Eduardo Anizelli

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vivaldi - Le Quattro Stagioni




Nesta data (04/03), em 1678, nascia em Veneza, na Itália, o músico e compositor Antonio Lucio Vivaldi. Autor de 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.

Filho de Camila Calicchio e Giovanni Battista Vivaldi, era o mais velho de sete irmãos. Seu pai, um barbeiro, mas também um talentoso violinista, o ajudou a iniciar uma carreira no mundo da música, o matriculando ainda pequeno, na "Capela Ducal de São Marcos" para aperfeiçoar seus conhecimentos musicais, e foi responsável pela sua admissão na orquestra da "Basílica de São Marcos", onde se tornou o maior violinista do seu tempo.

Em 1703, Vivaldi tornou-se padre. Em 1704, lhe foi dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo se voltado para o ensino de violino num orfanato de moças chamado "Ospedale della Pietà" em Veneza.

Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, ele ganhou o apreço e estima das crianças. Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas.

Em 1705 a primeira coleção dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens.

Em 1712 compôs o "Estro armonico", uma coleção de 12 concertos que repercutiu em toda a Europa e mais tarde teve seis obras transcritas por Bach. Em 1713, tornou-se responsável pelas atividades musicais da instituição.

Em paralelo com suas atividades sacras, Vivaldi teve permissão para se apresentar no teatro de Santo Ângelo suas primeiras óperas e alguns concertos: "Outtone in villa" e "Orlando Furioso" e entre outros concertos.

Em 1723 publicou o Opus 8, que contém "Le Quattro Stagioni" (As Quatro Estações), sua obra mais conhecida.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. As suas composições já não faziam tanto sucesso, e a mudança dos gostos musicais o colocaram fora de moda.

Com isso, Vivaldi decidiu vender um número grande de seus manuscritos a preços irrisórios, como forma de financiar sua ida para Viena. As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que gostaria de conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou "La Cetra" a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial.

Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI morreu. Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da protecção real e de fonte de rendimentos. Assim sendo, Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver, e faleceu pouco tempo depois, no dia 28 de julho de 1741.

Para comemorar mais uma passagem de seu aniversário, resolvi postar aqui, "As Quatro Estações" gravada pela orquestra de câmara italiana I Musici (www.imusicidiroma.com), em 1988.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Tirada de Tarot - Lua Cheia - Fevereiro/2010

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua Cheia em Virgem, 28 de fevereiro às 13h38 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Concentre seus pensamentos nos mais lindos sonhos, ainda que com o passar do tempo você os tenha questionado ao ponto de achá-los irrealizáveis. Este é o tempo propício para você resgatar a razão de ser que trouxe sua alma à existência física, aquilo mesmo que foi se perdendo sob o comando de uma ilusão orquestrada por inúmeras pessoas que criticaram seus lindos sonhos."

A lâmina que tirei: "Sete de Ouros"

No Sete de Ouros, vemos um homem que trabalhou muito e de maneira dedicada em seu jardim. A folhagem está cheia e vistosa, mostrando que seu trabalho foi recompensado. Agora ele faz uma pausa para admirar sua obra. 

O Sete de Ouros indica sucesso em todos os esforços que exigem muito tempo e dedicação. Apesar da dificuldade, o nosso esforço vai resultar em recompensas futuras. Vamos ficar satisfeitos com nosso progresso e vamos experimentar a prosperidade sobre o nosso empreendimento, seja ele de ordem financeira ou não. 

Em alguns momentos a angustia pelos infindáveis investimentos, e a frustração por não alcançar um resultado satisfatório pode nos esmorecer e nos fazer descrentes. É exatamente neste ponto que não podemos nos deixar abater. É preciso ter sempre em mente que todo esforço será recompensado. Mesmo que demore, nosso trabalho não será em vão. O sucesso nos será presenteado.

Trabalhar e acreditar, sabendo lidar com os percalços é a tônica desta carta. Pois além de ganhar em experiência, o "gostinho" da vitória em alcançar nosso objetivo fica ainda mais saboroso. 

Coldplay - Viva La Vida




Tendo como integrantes Chris Martin (vocais, teclados, guitarra), Jon Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria, vocal de apoio e outros instrumentos), a banda Coldplay foi formada em 1998, em Londres, Inglaterra.

Em seus primeiros trabalhos, sua sonoridade foi comparada com bandas como Radiohead, Jeff Buckley, U2 e Travis.

Conseguiram a fama mundial com o lançamento do single "Yellow", seguido do seu álbum de estreia, Parachutes (2000), que foi nomeado para o Mercury Prize. O segundo álbum da banda, A Rush of Blood to the Head (2002), ganhou vários prêmios, incluindo o NME de álbum do ano.

Três anos depois, lançam o álbum mais esperado e vendido do ano, X&Y (2005), seu terceiro álbum de estúdio que recebeu várias críticas positivas. O quarto álbum de estúdio, Viva la Vida or Death and All His Friends (2008), foi produzido por Brian Eno e lançado com comentários favoráveis da crítica, ganhando várias indicações e vencendo o Grammy.

Atualmente, o Coldplay tem mais de 50 milhões de álbuns vendidos em todo mundo.

Ontem eles se apresentaram no Morumbi, em São Paulo... Muuuuito bom!...
E essa música não saiu da cabeça... "Viva La Vida"...

Composição: Chris Martin

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning and I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"

One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
That was when I ruled the world

It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become

Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

Oh, oh, oh, oh, oh

Hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field

For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

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Viva A Vida

Eu costumava dominar o mundo
Mares se agitavam ao meu comando
Agora, pela manhã, durmo sozinho
Varro as ruas que costumava possuir

Eu costumava jogar os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia como o povo cantava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"

Um minuto eu detinha a chave
Depois as paredes se fechavam em mim
E percebi que meu castelo estava erguido
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meu missionário em uma terra estrangeira

Por um motivo que eu não sei explicar
Quando você se foi não havia
Não havia uma palavra honesta
Era assim, quando eu dominava o mundo

Foi o terrível e selvagem vento
Que derrubou as portas para que eu entrasse
Janelas destruídas e o som de tambores
O povo não poderia acreditar no que me tornei

Revolucionários esperam
Pela minha cabeça em uma bandeja de prata
Apenas uma marionete em uma solitária corda
Oh, quem realmente ia querer ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meu missionário em uma terra estrangeira

Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo

Oh, oh, oh, oh, oh

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meu missionário em uma terra estrangeira

Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu dominava o mundo

terça-feira, 2 de março de 2010

E lá se foram 14 anos...

Nesta data (02/03), em 1996, um acidente com um jatinho causou a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas, na Serra da Cantareira, em São Paulo.


Com influências de gêneros populares tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, música portuguesa e punk rock, o Mamonas Assassinas foi um fenômeno musical, mesmo com a curta trajetória.

Com Dinho (Alecsander Alves) como vocalista, Bento Hinoto (Alberto Hinoto) na guitarra, violão e vocal de apoio, Júlio Rasec (Júlio César) nos teclados e vocal de apoio, Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) no baixo e vocal de apoio, e Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) na bateria, a banda gravou apenas um único álbum de estúdio "Mamonas Assassinas", que vendeu mais de um milhão de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovados pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Disco).


Hoje, acredita-se que esse álbum já passou da casa dois 2,5 milhões de cópias vendidas. 

Tudo começou em março de 1989, quando Sérgio Reoli, ao ir trabalhar na Olivetti, conheceu Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio era baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. 

Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não era "ligado" na música, preferia desenhar aviões. Mas, acabou se envolvendo com a música e começou a tocar baixo. Sérgio, Samuel e Bento, então, formaram uma banda de rock chamada "Utopia", especializada em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs e Rush. 


Em um show, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um membro da platéia presente para ajudá-los. Dinho voluntariou-se para cantar, em meio a vaias e com sua performance escrachada fez o público rir, sendo aceito no grupo. Júlio Rasec, por intermédio do vocalista Dinho, foi o último a entrar em Utopia.

O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias. Começaram introduzindo algumas parodias musicais, com receio da aceitação do público.


Através de um show em uma boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, "Mamonas Assassinas do Espaço", criado por Samuel Reoli e reduzido para "Mamonas Assassinas".

Mandaram uma fita demo com as músicas "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Jumento Celestino" para 3 gravadoras, entre elas a Sony Music e a EMI. Rafael Ramos, amigo da banda, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir uma apresentação do grupo em 28 de abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas.


Em 05 de maio de 1995, a convite da EMI, fui a um jantar-showcase, em São Paulo, onde os Mamonas Assassinas, juntamente com outros novos artístas seriam apresentados aos críticos de música, diretores musicais de rádio e TV, e imprensa especializada. Lá conheci os garotos (o primeiro encontro dos muitos que viriam). Simpáticos e muuuuuuuuuuuuuuito comunicativos, me surpreenderam com o estilo irreverente e debochado, mas também pela qualidade musical (todos tocavam muito bem). Depois desta apresentação, tinha certeza que eles fariam sucesso. E isso realmente se deu.


Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em imensa turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingão do Faustão, Xuxa Park, Domingo Legal e tocando cerca de 8 vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. 


O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, R$50 à 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.

Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 03 de março de 1996. Porém em 02 de março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo LR-25D - PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremeter vôo, matando todos que estavam no avião. 
O enterro, no dia 04 de março, foi acompanhado por mais de 65 mil fãs.


As músicas "1406" (Dinho, Júlio); "Vira-Vira" (Dinho, Júlio); "Pelados em Santos" (Dinho); "Chopis Centis" (Dinho, Júlio); "Jumento Celestino" (Bento, Dinho); "Sabão Crá-Crá" (Folclore); "Uma Arlinda Mulher" (Bento, Dinho); "Cabeça de Bagre II" (Bento, Dinho, Júlio, Samuel, Sérgio); "Mundo Animal" (Dinho); "Robocop Gay" (Dinho, Júlio); "Bois Don't Cry" (Dinho); "Débil Metal" (Dinho, Bento, Júlio, Samuel, Sérgio); "Sábado de Sol" (Felipe, Pedro Knoedt, Rafael Ramos); e "Lá Vem o Alemão" (Dinho, Júlio), fizeram e ainda fazem a alegria de muita gente que curtiu e curte esses eternos meninos.


"Pelados em Santos" esta entre as minhas preferidas, e foi a que eu escolhi para postar
aqui. 

Mamonas Assassinas - Pelados em Santos




Saudades desses caras...

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Mina, seus cabelo é da hora
Seu corpo é um violão
Meu docinho de coco
Tá me deixando louco

Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas
Pra mode a gente se amar
Pelados em Santos

Pois você, minha pitchula
Me deixou legalzão
Não me sintcho sozinho
Você é meu chuchuzinho

Music is very good
(Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar
(Oxente ai, ai, ai!)
Na Brasília amarela com roda gaúcha
Ela não quer entrar
(Oxente ai, ai, ai!)

É feijão com jabá
Desgraçada num quer compartilhar
Mas ela é lindia
Muitcho mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidião
Oh, yes! Oh, nos!
Meu docinho de coco

Music is very porreta
(Oxente Paraguai!)
Pos Paraguai ela não quis viajar
(Oxente Paraguai!)
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci
Ela não quer usar
(Oxente Paraguai!)

Eu não sei o que faço
Pra essa mulé eu conquistchar
Por que ela é lindia
Muito mais do que lindia
Very, very beautiful

Você me deixa doidão
Oh, yes! Oh, nos!
Meu chuchuzinho

Oh, yes! No, no, no, no!
Eu te I love youuuuu!

Pera aí que tem mais
Um poquinho de "u"
Uuuuuuuuuu...

Glenn Miller - In The Mood




Ontem (01/03), se estivesse vivo, o músico norte-americano Alton Glenn Miller, mais conhecido como Glenn Miller, completaria 106 anos. Mas embora não esteja vivo, sua obra o tornou imortal.

Sendo considerado por muitos como o "rei do swing", um estilo de jazz que foi muito popular na década de 1930, usualmente arranjado para uma grande orquestra dançante, caracterizado por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional do Sul dos Estados Unidos, e menos complexo, rítmica e harmonicamente falando, do que o jazz moderno.

Após ter estudado na Universidade de Colorado, em 1926, Glenn Miller transformou-se num trombonista profissional na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque.

Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935.

Depois de ter tentado sem sucesso, formar a sua própria orquestra em 1937, no ano seguinte esse sonho foi realizado. E no final de 1939 já era famoso dirigindo a Glenn Miller Orchestra.

Ingressou no exército norte-americano durante a 2ª Guerra Mundial, lhe tendo sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a diretor da banda da força aérea do exército dos Estados Unidos na Europa.

Ao voar de Inglaterra para Paris, em 15 de dezembro de 1944, o avião em que estava desapareceu, sem deixar pistas e nem destroços. O que levou a ser declarado oficialmente sua morte, assim como a morte dos outros ocupantes da aeronave.

O sucesso de Glenn Miller nos salões de dança se basearam em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do trombone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, tinha uma base muito simples, porém muito marcante.

Entre seus grandes sucessos, esta "Moonlight Serenade" que nasceu de um ensaio escrito para Joseph Schillinger.

Os seus dois filmes realizados em Hollywood, "Sun Valley Serenade", de 1941, e "Orchestra Wives", no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua popularidade, mas o fato mais importante para esse reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, "The Glenn Miller Story".

Alguns críticos afirmam que sua música contribuiu pouco para o jazz, mas a grande maioria considera seu legado musical um paradigma para música popular do seu tempo.

Após sua morte, a Glenn Miller Orchestra foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de Miller.

Anos depois a família de Miller, tendo seguido caminhos distintos de Beneke, contratou Ray McKinley (baterista da banda da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos liderada por Miller) para organizar uma nova "banda fantasma" em 1956, banda esta que continua a se apresentar até os dias de hoje.