quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Miriam Makeba - Pata Pata




Música na cabeça... Essa eu curti e dancei muito aos 3 anos de idade... Tanto que ganhei um disquinho com a música (num formato chamado de compacto simples), em que eu tocava na minha vitrolinha...rsrsrs... #lembrançasdofauno

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Nascida em 04 de março de 1932, em Joanesburgo, Gauteng, na África do Sul, essa cantora sul-africana também chamada de "Mama África", foi uma das grandes ativistas pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal... Eu estou me referindo a Zenzile Miriam Makeba, ou simplesmente Miriam Makeba, como ficou conhecida mundialmente.

Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.

O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, África, a cuja apresentação compareceu, no Festival de Veneza daquele ano. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.

Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata, gravado primeiramente em 1957 e lançado nos Estados Unidos em 1967, tornou-se um enorme sucesso mundial.

Ela foi a primeira artista da África a popularizar a música Africana em em território norte-americano e ao redor do mundo.

Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.

Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.

Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré.

Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.

Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo), apreciada até aos nossos dias.

A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.

Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.

Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.

Em 09 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor do escritor italiano Roberto Saviano, em sua posição contra a Camorra, uma organização mafiosa local na região de Campânia. O concerto estava sendo realizado em Castel Volturno, perto de Caserta, na Itália.

Makeba sofreu um ataque cardíaco depois de cantar sua canção mais famosa "Pata Pata", e foi levada para a uma clínica onde os médicos foram incapazes de reanimá-la.

Aqui você confere uma apresentação de Miriam Makeba na televisão norte-americana, em 1967.

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1.Strophe:
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata

1. Refrain
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
A-hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
A-hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata

2. Strophe
Aya sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata

Bridge:
"Pata Pata" is the name of a dance ... we do down Johannesburg way.
And everybody ... starts to move ... as soon as "Pata Pata" starts to play - hoo ...

3. Strophe
Aya sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata

2. Refrain
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata

4. Strophe
Haji-a sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga jo-ho
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
A sat wuguga sat ju benga sat si

Bridge:
Hoo, every Friday and Saturday night ... it's "Pata Pata"-time.
The dance keeps going all night long ... till the morning sun begins to shine - hey!
Aya sat wuguga sat - wo-ho-o

5. Strophe
Aya sat wuguga sat ju benga sat si pata pata ...
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata ...
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata...
A sat wuguga sat ju benga sat si pata pata...

3. Refrain
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
Hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
A-hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata
A-hihi ha mama, hi-a-ma sat si pata pata

6. Strophe
Huh- a sat wuguga sat - hit it! ...
Aah- sat wuguga sat - aim not si - hit it! ...
A sat wuguga sat ju benga sat si pata ...

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