domingo, 31 de maio de 2009

Tirada de Tarot - Lua Crescente - Maio/2009 (2º crescente do mês)

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua quarto crescente em Virgem, 31 de maio às 00h22 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"No meio da loucura que parece ter tomado conta do mundo e das pessoas, coisas boas e divertidas acontecem. Por isso, sofrer ou alegrar-se não poderá ser considerado resultado das circunstâncias, mas obra de sua livre escolha." 

A lâmina que tirei: "Ás de Espadas" 

O Ás de Espadas, mostra uma mão luminosa saindo entre nuvens que nos remete a clareza de idéias. Essa mão segura uma espada apontada para cima, mostrando o plano mental em ação, agindo com força e objetividade, afim de atingir o resultado esperado e o sucesso nos intentos, representado na coroa dourada erguida na ponta da lâmina drapeada por folhas de louro.

Os "ases" sempre mostram um ponto de partida, o início de algo novo a ser investido. 
Mais uma vez é hora de agir, mas sempre de maneira calculada e precisa, como pede manuseio de uma espada.

O Ás de Espadas aconselha um período de profunda e objetiva análise do que deve ser feito, e muita lógica e discriminação nos momentos de ação. Pois se trata de um período de extrema consciência e expansão mental.

Chegou a hora de se libertar totalmente das ilusões, e ver as coisas exatamente como elas são e estão. Tendo a clara capacidade de mensurar as implicações mais profundas do que esta ocorrendo, e encontrar nelas a oportunidade de uma melhor e real solução. 

O "triunfo" é eminente para este período, mas é preciso agir com sabedoria. Pois uma vez empunhada, a espada poderá levar ao bem, ou ao mal. Tudo dependerá de como eu farei uso dela!...

sábado, 30 de maio de 2009

Oren Lavie - Her Morning Elegance




Adorei a música o clipe, e a protagonista dele... Linda!...

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Sun been down for days
A pretty flower in a vase
A slipper by the fireplace
A cello lying in its case

Soon she's down the stairs
Her morning elegance she wears
The sound of water makes her dream
Awoken by a cloud of steam
She pours a daydream in a cup
A spoon of sugar sweetens up

And she fights for her life
as she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
as it pours
And she fights for her life
as she goes in a store
with a thought she has caught
by a thread
she pays for the bread
and she goes…
Nobody knows

Sun been down for days
A winter melody she plays
The thunder makes her contemplate
She hears a noise behind the gate
Perhaps a letter with a dove
Perhaps a stranger she could love

And she fights for her life
as she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
as it pours
And she fights for her life
as she goes in a store
with a thought she has caught
by a thread
she pays for the bread
and she goes…
Nobody knows

And she fights for her life
as she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
as it pours
And she fights for her life
as she goes in a store
where the people are pleasantly
strange
and counting the
change
as she goes…
Nobody knows

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Sua elegância matutina

O sol esteve distante por dias
Uma linda flor em um vaso
Um chinelo perto da lareira
Um violoncelo deitado em seu estojo

Logo desce as escadas
Sua elegância matutina. ela usa
O som da água faz seu sonho
Despertado por uma nuvem de vapor
Ela derrama um sonho em um copo
Uma colher de açúcar adoça-o

E ela luta por sua vida
Enquanto coloca seu casaco
E ela luta por sua vida no trem
Ela olha para a chuva
Enquanto ela cai
E ela luta por sua vida
Enquanto ela vai a uma loja
Com um pensamento que tinha pego
Em um fio
Ela paga pelo pão
E ela vai ...
Ninguém sabe

O sol esteve distante por dias
Uma melodia de inverno, ela toca
O trovão faz ela contemplar
Ela ouve um barulho atrás do portão
Talvez uma carta com uma pomba
Talvez um estranho que ela poderia amar

E ela luta por sua vida
Enquanto coloca seu casaco
E ela luta por sua vida no trem
Ela olha para a chuva
Enquanto ela cai
E ela luta por sua vida
Enquanto ela vai a uma loja
Com um pensamento que tinha pego
Em um fio
Ela paga pelo o pão
E ela vai ...
Ninguém sabe

E ela luta por sua vida
Enquanto coloca em seu casaco
E ela luta por sua vida no trem
Ela olha para a chuva
Enquanto ela cai
E ela luta por sua vida
Enquanto vai a uma loja
Onde as pessoas são prazeirosamente estranhas
E contando o troco
E ela vai ...
Ninguém sabe

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Os 80 anos de Johnny Alf


O clima era de um encontro entre velhos amigos. Assim transcorreu o show que fui convidado a assistir, neste final de semana. Uma apresentação do cantor e compositor carioca Alfredo José da Silva, mais conhecido como Johnny Alf, em comemoração aos seus 80 anos de vida, completados no último dia 19 de maio. 


Acompanhado da sua banda formada por Marcos Souza (contrabaixo), Alexis Bittencourt (guitarra), Celso de Almeida (bateria) e Idriss Boudrioua (sax), Johnny Alf relembrou composições consagradas como "O que é Amar", "Rapaz de Bem", "Ilusão à Toa", "Quem Sou eu", "Olhos Negros", "Céu e Mar" e "Eu e a Brisa", no moderno e bem estruturado auditório do Sesc Pinheiros (São Paulo), dividindo os microfones com dois outros grandes nomes da nossa música, Alaíde Costa e Emílio Santiago.

Música de qualidade, com músicos interpretes de primeira linha, mostrando a real razão de estarem naquele palco. Sem dúvida um momento único, que me emocionou muito.

E como amante e crítico desta arte que se chama "música", digo que justiça deve ser feita. Há 50 anos, nascia um novo estilo musical no Brasil chamado "Bossa Nova", que mudou o cenário da música brasileira, aqui e em todo mundo. 

Mas na verdade essa mudança começou bem antes, com Johnny Alf, na boate Plaza, em Copacabana, no Rio, mostrando em suas apresentações toda uma harmonia nova em suas composições. E esse novo jeito de fazer música brasileira, foi literalmente usado como base para esculpir o que mais tarde se tornaria a Bossa Nova que conhecemos.

E para homenagear Johnny Alf, que na minha opinião, foi esquecido nas comemorações de "50 anos da Bossa Nova", publiquei aqui o seu maior sucesso, gravado por muitos cantores e cantoras, "Eu e a Brisa" (1967), interpretado pelo próprio Alf.

Johnny Alf - Eu e a Brisa




Ah! se a juventude que esta brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor de ser tão só
Pra ser um sonho
E aí então quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então pra nós seria
E depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria nossa paz
Fica, oh! brisa fica
Pois talvez que sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim, queira ficar,
Queira ficar, queira ficar.

domingo, 24 de maio de 2009

Tirada de Tarot - Lua Nova - Maio/2009

Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua Nova em Gêmeos, 24 de maio às 09h11 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Determine o rumo que pretende dar à sua vida em geral ou a assuntos em particular e seja muito firme na realização desse rumo. Faça isso à despeito da confusão em que se meteu o mundo." 

A lâmina que tirei: "A Força" 

Antes de falar da lâmina tirada, achei por bem lembrar que o Tarot Rider-Waite (que fiz uso nessa tirada), se mostra com algumas mudanças em comparação ao Tarot clássico.

Além de defender a posição de que os Arcanos Maiores do Tarot tinham uma relação direta com as 22 letras do alfabeto hebraico (e por consequência a Kaballah), Arthur Edward Waite fez mudanças na posição de duas cartas de seu "deck" (publicado originalmente em 1919, em Londres, junto com seu livro).

Waite passou "Justiça" da 8ª posição para a 11ª, e a "Força" da 11ª posição para a 8ª. 

Apesar dessas mudanças não serem muito aceitas por alguns estudiosos de Tarot, na minha experiência com o baralho de Waite, não constatei nenhum tipo de problema em seu uso e interpretação. Muito pelo contrário.

E só fiz essa resalva, pois para essa lunação, tive a feliz surpresa de ser agraciado com a carta da "Força".

Uma jovem com ar inocente, trazendo flores em sua cabeça e em torno da cintura, fecha as mandìbulas de um leão. Sobre a cabeça da jovem o sìmbolo do infinito, a lemniscata, mostrando de forma simples, a vontade e o desejo em ação, trazendo resultados. Ela domina o selvagem e aterrador com uma guirlanda de flores mostrando que subjugou suas paixões animalescas e superou os aspectos inferiores de sua natureza em favor do seu eu superior.

Sinto que a coragem para enfrentar os medos podem gerar um intenso poder pessoal. O espírito é capaz de superar os bloqueios inconcientes e a repressão. A conquista do próprio ser é a grande conquista. Meus maiores temores e fraquezas acabam se tornando combustíveis que impulsionam meu eu superior a realizar todos os meus objetivos.

Na minha trajetória até aqui, tenho sentido e vivenciado exatamente isso. E a carta da Força só vem evidenciar esse processo. Depois de descansar, e reorganizar a mente e o espírito, é momento de fazer acontecer. Mais uma vez, eu agradeço ao Cósmicko!


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Boa jornada, Zé!...

Essa semana, um sentimento de saudosismo bateu, me trazendo lembranças de músicas interpretadas por Elis Regina.

Vocês que me acompanham por aqui, são prova disso. Diante da quantidade de vídeos de Elis que publiquei.


Pois bem, uma das canções que Elis interpreta divinamente, e que costumo dizer que é a canção da minha vida, é "Casa de Campo". 

Composição do cantor, multinstrumentista e publicitário Zé Rodrix, em parceria com o amigo e músico Tavito, "Casa de Campo" ganhou o Festival de Juiz de Fora, em Minas Gerais, no ano de 1971, e fez muito sucesso exatamente na voz de Elis Regina, que presidia o júri na ocasião, e ao ouvir a canção resolveu gravá-la.

Minha profissão me permitiu cruzar o caminho destes músicos... Conheci Tavito... Conheci Zé Rodrix.

Porém minha ligação com Zé Rodrix ultrapassou o profissional e o musical... Ele se tornou um amigo e Irmão no caminho místico. 

E exatamente na madrugada de hoje, sexta-feira (22/05), a jornada do carioca José Rodrigues Trindade neste plano terminou, para ter início em outra dimensão.

E em homenagem a ele, resolvi republicar aqui a canção "Casa de Campo". Porém, desta vez em dois vídeos. Um na interpretação de Elis Regina, e outro na interpretação do já saudoso Zé Rodrix.

Obrigado pelas boas lembranças, Amigo!... Boa jornada!...

Zé Rodrix - Casa no Campo




A música que considero "canção da minha vida". Amoooooo!...

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Composição: Zé Rodrix / Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

Elis Regina - Casa no Campo




Composição: Zé Rodrix / Tavito

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Elis Regina - Fascinação




Gravaçao: Portugal - 1978

Composição: F.D.Marchetti / M.de Feraudy / (Versão Armando Louzada)

Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar
Tonto de emoção
Com sofreguidão
Mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso prende, inebria, entontece
És fascinação, amor

Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar
Tonto de emoção
Com sofreguidão
Mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso prende, inebria, entontece
És fascinação, amor

Elis Regina - Me Deixas Louca




Essa é de deixar qualquer um louco... Boas lembranças...

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Composição: Armando Manzanero / Versão: Paulo Coelho

Quando caminho pela rua lado a lado com você
Me deixas louca
E quando escuto o som alegre do teu riso
Que me dá tanta alegria
Me deixas louca

Me deixas louca quando vejo mais um dia
Pouco a pouco entardecer
E chega a hora de ir pro quarto escutar
As coisas lindas que começas a dizer
Me deixas louca

Quando me pedes por favor que nossa lâmpada se apague
Me deixas louca
Quando transmites o calor de tuas mãos
Pro meu corpo que te espera
Me deixas louca

E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas
Desaparecem as palavras
Outros sons enchem o espaço
Você me abraça, a noite passa
E me deixas louca

Elis Regina - Dois Pra Lá, Dois Pra Cá




Composição: João Bosco/Aldir Blanc

Sentindo o frio
Em minha alma
Te convidei prá dançar
A tua voz me acalmava
São dois prá lá
Dois prá cá...

Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor...

Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais...

A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias...

No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...

Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São dois prá lá
Dois prá cá...

No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...

Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
Ouvi tua voz murmurando
São dois prá lá
Dois prá cá...

Elis Regina - Preciso Aprender a Ser Só




Composição: Marcos Valle/Paulo Sergio Valle

Ah, se eu te pudesse fazer entender
Sem teu amor eu não posso viver
E sem nós dois o que resta sou eu
Eu assim tão só
E eu preciso aprender a ser só
Poder dormir sem sentir teu calor
E ver que foi só um sonho e passou

Ah, o amor
Quando é demais ao findar leva a paz
Me entreguei sem pensar
Que a saudade existe e se vem
É tão triste, vê
Meus olhos choram a falta dos teus
Esses olhos que foram tão meus
Por Deus entenda que assim eu não vivo
Eu morro pensando no nosso amor

Por Deus entenda que assim eu não vivo
Eu morro pensando no nosso amor
Ah o amor
Quando é demais ao findar leva a paz
Me entreguei sem pensar
Que a saudade existe e se vem
É tão triste, vê
Meus olhos choram a falta dos teus
Esses olhos que foram tão meus
Por Deus entenda que assim eu não vivo
Eu morro pensando no nosso amor

Elis Regina - Triste




Composição: Antonio Carlos Jobim

Triste é viver na solidão
Na dor cruel de uma paixão
Triste é saber que ninguém pode viver de ilusão
Que nunca vai ser, nunca vai dar
O sonhador tem que acordar

Tua beleza é um avião
Demais pr'um pobre coração
Que pára pra te ver passar
Só pra me maltratar
Triste é viver na solidão

Elis Regina - Atrás da Porta




Composição: Chico Buarque / Francis Hime

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei
Eu te estranhei, me debrucei Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei prá maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Até provar que ainda sou tua.

Elis Regina - Como Nossos Pais




Composição: Belchior

Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...

Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Elis Regina - O Bêbado e A Equilibrista




Composição: João Bosco / Aldir blanc

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!...

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil...

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...

Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...

Asas!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Beth Carvalho - As Rosas Não Falam




Uma pérola entre as maravilhosas composições do Mestre Carlota, na impecável interpretação de Beth Carvalho.

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza de que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

domingo, 17 de maio de 2009

Tirada de Tarot - Lua Minguante - Maio/2009


Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua quarto minguante em Aquário, 17 de maio às 4h26 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Será difícil orientar-se no meio de tanta confusão que acontece por aí. Notícias contraditórias, mas todas alarmantes. O assunto será reforçar ao máximo o contato com a vida espiritual. " 

A lâmina que tirei: "Quatro de Espadas" 

O cenário mostra corpo de um cavaleiro deitado sob uma urna mortuária, com três espadas penduradas verticalmente, na parede do fundo, apontando o corpo. E uma quarta espada, posicionada horizontalmente, ao longo da urna.

A carta pede um tempo de descanso e retiro após a luta... Um tempo de quietude para pensar as coisas até o fim, por meio do alívio de tensão e de um relaxamento da ansiedade. 

É tempo de convalescência... De recuperação após o tormento. 

É momento de expansão mental, resolução, compreensão do que ocorreu, que machucou, que angustiou, desiludiu mas chegou a sua resolução em todos os quatro níveis de consciência (mental, emocional, espiritual e físico). 

O vitral com uma figura sacra, e as mãos unidas do cavaleiro, remetem a providência divina em favor daquele que a pede. O abençoando no seu reestabelecimento.

É hora de se interiorizar, arrumar a casa, e VIVER PLENAMENTE!...

sábado, 16 de maio de 2009

O grito de PAN

Hoje ao acordar (bem, tarde por sinal), depois de uma deliciosa noite, como há muito tempo não tinha. 

Me vi querendo escrever sobre PAN... E sobre a alegria de tê-lo perto (diga-se de passagem, durante toda noite ele se mostrou presente... uma loucura)... 

Caneta papel na mão e aqui está o que escrevi.


"O grito de PAN"

Noite fria e chuvosa em meio a Floresta.
Pingos escorrem entre folhagens como lágrimas no rosto.
Um grito rompe a mata e ecoa tão forte que os Deuses calam.
O grito de PAN.
Antes que o pânico tome conta dos campos verdes,
O som de Sírinx, a flauta de PAN, reestabelece o equilíbrio.
Numa suave música, aquelas notas trazem calma e alento aos corações.
Em especial ao seu filho,
Que o esperava para ser alimentado...
Alimentado de proteção e alegria,
De força e confiança,
De vida e energia,
De amor e esperança.
Ele veio.
Anunciado num grito...
E aclamado no respeitoso silêncio de Deuses e mortais...
Ele veio.
Alimentou seu filho, e lhe mostrou o horizonte
Reafirmando em seu olhar, que TUDO era possível...
Pois TUDO era o seu nome.
E como seu filho, o céu era o limite.
Um novo grito foi dado por PAN. 
Um chamado.
E ali se apresentou Dionyso, sorrindo ao lado das Ménades. 
E PAN deu novo grito...
O cortejo foi iniciado...
Mas desta vez, com seu filho também gritando a frente.

Evoé, Dionyso!... Evile PAN!... Io!...

Grato pelas benções,

Fau Satyr

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bryan Adams - "(Everything I Do) I Do It For You"




Composição: Bryan Adams

Look into my eyes
You will see what you mean to me
Search your heart, search your soul
And when you find me there
You'll search no more

Don't tell me
It's not worth trying for
You can't tell me
It's not worth dying for
You know it's true
Everything I do, I do it for you

Look into your heart
You will find
There's nothing there to hide
Take me as I am, take my life
I would give it all
I would sacrifice

Don't tell me
It's not worth fighting for
I can't help it
There's nothing I want more
You know it's true
Everything I do, I do it for you

There's no love like your love
And no other could give more love
There's nowhere, unless you're there
All the time, all the way!

Look into your heart, baby...

Oh, you can't tell me
It's not worth trying for
I can't help it!
There's nothing I want more.
Yeah, I would fight for you!
I'd lie for you!
Walk the wild for you!
Yeah, I'd die for you

You know it's true
Everything I do, ooooh,
I do it for you...

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(Tudo Que Eu Faço) Eu Faço Por Você

Olhe nos meus olhos e verá
O que você significa pra mim
Procure em seu coração, procure em sua alma
E quando você me achar lá não irá mais procurar

Não me diga que não é pior tentar
Você não pode me dizer que não é melhor morrer por;
Você sabe que é verdade
Tudo que eu faço, eu faço por você

Olhe dentro de seu coração e irá encontrar
Não há nada lá para esconder
Leve-me como eu sou, leve minha vida
Eu posso te dar tudo, eu posso sacrificar

Não me diga que não é pior lutar por;
Não tem jeito, não há nada que eu queira mais
Você sabe que é verdade
Tudo que eu faço, eu faço por você

Não há amor, como o seu
E nenhum outro poderia me dar mais amor
Não há lugar nenhum, sem que você esteja aqui
Todo o tempo, em todo caminho

Não me diga que não é pior tentar por;
Não tem jeito, não há nada que eu queira mais
Sim, eu posso lutar por você, eu tenho caído por você
Eu tenho andado na linha por você, sim, eu morreria por você

Você sabe que é verdade
Tudo que eu faço, eu faço por você

Bryan Adams - Have You Ever Really Loved A Woman?




To really love a woman, to understand her
You've got to know her deep inside
Hear every thought, see every dream
And give her wings when she wants to fly
Then when you find yourself lying
Helpless in her arms
You know you really love a woman

CHORUS:
When you love a woman
You tell her that she's really wanted
When you love a woman
You tell her that she's the one
'Cause she needs somebody to tell her
That it's gonna last forever
So tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?.

To really love a woman, let her hold you
'Til you know how she needs to be touched
You've got to breathe her, really taste her
'Til you can feel her in your blood
And when you can see your unborn children in her eyes
You know you really love a woman.

CHORUS:
When you love a woman
You tell her that she's really wanted
When you love a woman
You tell her that she's the one
'Cause she needs somebody
To tell her that you'll always be together
So tell me have you ever really
Really, really ever loved a woman?

You've got to give her some faith
Hold her tight, a little tenderness
You've got to treat her right
She will be there for you, taking good, care of you
You really gotta love your woman, yeah.

And when you find yourself lying helpless in her arms
You know you really love a woman.

CHORUS:
When you love a woman,
You tell her that she's really wanted.
When you love a woman,
You tell her that she's the one.
She needs somebody
To tell her that it's gonna last forever.
So tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman? yeah
Just tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?
Oh! Just tell me, have you ever really
Really, really ever loved a woman?

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Você Realmente Já Amou Uma Mulher?

Para realmente amar uma mulher, para compreendê-la
Você precisa conhecê-la profundamente por dentro
Ouvir cada pensamento, ver cada sonho
E dar-lhe asas quando ela quiser voar
Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...

Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela, realmente, é desejada
Quando você ama uma mulher
Você lhe diz que ela é a única
Pois ela precisa de alguém
Para dizer-lhe que vai durar para sempre.
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?

Para realmente amar uma mulher
Deixe-a segurar você
Até que você saiba como ela precisa ser tocada
Você precisa respirá-la, realmente saboreá-la
Até que você possa sentí-la em seu sangue
E quando você puder ver
Seus filhos que ainda não nasceram
Dentro dos olhos dela
Você saberá que realmente ama uma mulher

Você precisa dar-lhe um pouco de confiança
Segurá-la bem apertado
Um pouco de ternura, precisa tratá-la bem
Ela estará perto de você, cuidando bem de você
Você realmente precisa amar uma mulher...

Então, quando você se achar repousando
Desamparado nos braços dela
Você saberá que realmente ama uma mulher...
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?
Então diga-me: você realmente, realmente
Realmente já amou uma mulher?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Morris Albert - "Fellings"




Morris Albert (Maurício Alberto Kaisermann), nasceu em São Paulo, capital, em 7 de setembro de 1951.

Esse cantor e compositor brasileiro, ficou famoso por seu sucesso de 1975 "Feelings" que compôs em inglês. Instrumentista, produziu mais de 100 temas para séries de TV e comerciais. Vendeu mais de 150 milhões de discos no mundo todo.

A canção foi uma das mais populares na década de 1970, chegando rapidamente às estações de rádio nos Estados Unidos. Em 1976 foi nominado a 4 categorias do prêmio Grammy.

Morris Albert atualmente vive na Itália, continua se apresentando e gravando.

Composição: Morris Albert / Louis Gaste

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Feelings,
Nothing more than feelings,
Trying to forget my
Feelings of love.
Teardrops
Rolling down on my face,
Trying to forget my
Feelings of love.
Feelings,
For all my life I'll feel it.
I wish I've never met you, girl;
You'll never come again.
Feelings,
Wo-o-o feelings,
Wo-o-o, feel you again in my arms.
Feelings,
Feelings like I've never lost you
And feelings like I'll never have you
Again in my heart.
Feelings,
For all my life I'll feel it.
I wish I've never met you, girl;
You'll never come again.
Feelings,
Feelings like I've never lost you
And feelings like I'll never have you
Again in my life.
Feelings,
Wo-o-o feelings,
Wo-o-o, feelings again in my arms.
Feelings...

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Sentimentos

Sentimentos
Nada mais que sentimentos
Estou tentando esquecer os meus
Sentimentos de amor
Lágrimas
Estão rolando em meu rosto
E estou tentando esquecer os meus
Sentimentos de amor
Sentimentos,
Que vou sentir por toda minha vida
Eu queria nunca Ter te encontrado, garota
Você não voltará jamais
Sentimentos,
Oh, sentimentos
Queria te sentir novamente em meus braços
Sentimentos
Me sinto como se nunca te perdi
E também me sinto como se nunca te terei
Novamente em meu coração
Sentimentos
Que terei por toda minha vida
Eu queria nunca Ter te conhecido, garota
Você nunca mais voltará
Sentimentos,
Me sinto como se nunca te perdi
E sinto como se jamais te terei
Novamente me minha vida
Sentimentos,
Oh, sentimentos
Oh, te sentindo novamente em meus braços
Sentimentos...


domingo, 10 de maio de 2009

Mistérios Revelados - Prof. Adhemar Ramos

http://www.misterios-revelados.blogspot.com/
O Blog Mistérios Revelados, pertence ao amigo e irmão Prof. Adhemar Ramos. Engenheiro, empresário no ramo de consultoria empresarial em sistemas de qualidade e em treinamento comportamental, ele é um estudioso há mais de vinte anos, de assuntos esotéricos.

É membro da Sociedade Brasileira de Eubiose, instrutor e orientador nas escolas de iniciação eubiótica, e divulgador de conhecimentos iniciáticos através de jornais, revistas, rádio e televisão, através de palestras, cursos e workshop.

Todo esse conhecimento é aplicado nos programas da Radio Mundial (FM 95,7 MHz e AM 660 kHz - São Paulo/SP), onde aborda diversos temas esotéricos.

Os ouvintes participam ao vivo no programa "Mistérios Revelados Especiais" as sextas-feiras às 21h, através de perguntas sobre qualquer assunto esotérico ou sobre fenômenos e mistérios da vida, tendo as devidas respostas e explicações também ao vivo e na hora.

Ocultura

http://www.ocultura.org.br/
O Ocultura é um projeto criado pelo Collegium ad Lux et Nox em 2004, mas que hoje pertence ao estudantes que têm contribuido fortemente para seu engrandecimento.

Até 2007 eles estavam trabalhando de forma restrita apenas com nossos colaboradores mais íntimos para prover conteúdo e configurações do site. Agora é hora de tornar o acesso irrestrito.

sábado, 9 de maio de 2009

Tirada de Tarot - Lua Cheia - Maio/2009


Tirada de Tarot para esta lunação: 
Lua Cheia em Escorpião, 09 de maio à 01h01 (horário de Brasília). 

Dica astrológica de Oscar Quiroga, para esta lunação: 
"Como toda época eminentemente espiritual, a atual, por sê-lo, não poderia deixar de trazer aparentes desgraças e turbulências. É propício elevar orações alegres ao céu, dançar e rir para exorcizar as preocupações." 

A lâmina que tirei: "Sol" 

O Sol brilhante do meio-dia lança seus raios sobre um lindo jardim, cercado e rodeado de girassóis. Uma criança pequena e despida, montada em um cavalo branco, carrega uma bandeira vermelha. A luz do mundo carregada pela criança reflete a criança criativa que existe dentro de cada um de nós. A conscientização e o espírito penetram através de todos os esconderijos, trazendo-nos esclarecimentos e compreensão.

O despertar da criança interior traz nova vida, alegria e inspiração. Influências superiores trazem liberdade e desprendimento das estruturas rígidas e das exigências do mundo físico. A vida vivenciada através do Sol ativa a verdade interior e aumenta o auto-respeito.

Tirar o Sol numa lunação é sempre uma dádiva, pois sempre aponta realizações, e conquistas plenas. E em uma Lua Cheia a potencialidade é ainda maior.

O que posso dizer neste momento... É agradecer!...

Quiroga.net

http://www.astrologiareal.com.br/
O amigo argentino Oscar Quiroga não é um astrólogo que alimente superstições e falsos conceitos, é preocupado em levantar questões fundamentais a respeito da vida, para que sejam refletidas e aprofundadas.

Com isso desenvolveu uma linguagem própria, diferente dos clássicos horóscopos publicados nos diversos meios de comunicação.

WESAK - Lua Cheia de Maio

Rating:★★★★
Category:Other
Existe uma ênfase crescente dada pelos esotéricos ocidentais para a Lua Cheia de Maio, que é o festival do Buda e ocorre na ocasião em que Ele faz o seu contacto anual com a Humanidade.
Esta ênfase, que continuará nos próximos anos, não foi trazida para impor o reconhecimento de Buda no Ocidente. Há duas razões pelas quais, desde 1900, esse esforço foi feito. Uma foi o desejo, por parte da Hierarquia, de trazer à atenção do público o fato de que dois Avatares, Buda e Cristo, do Raio de Amor-Sabedoria, foram os primeiros de nossa humanidade a chegarem como Avatares humano-divinos e a incorporar em si mesmos certos Princípios Cósmicos e dar-lhes forma.

Buda incorporou o Princípio de Luz e, por causa de sua Iluminação, a humanidade foi capacitada a reconhecer Cristo, que incorporou o Princípio ainda maior de Amor. O ponto que deve nascer na mente é o de que luz é substância, e o Buda demonstrou a consumação de substância-matéria como meio da Luz e por isso é que tem o título de "O Iluminado".

Cristo corporificou a energia da Consciência. Um demonstrou a elevação do alcance do terceiro aspecto divino; o outro, do segundo aspecto divino e os dois juntos representam um Todo perfeito. A segunda razão foi para iniciar o tema da nova religião mundial. Este tema ligará todas as observâncias religiosas, colorirá todas as aproximações ao centro divino da vida espiritual, fornecerá a chave para todos os processos de cura e (usando a luz cientificamente) governará todas as técnicas para trazer a unidade de consciência e as relações entre o homem e sua alma e entre o homem e a Hierarquia.

Muitas pessoas de todo o mundo tem sido treinadas durante anos para reconhecer duas coisas. Primeiro, a importância do Festival de Wesak por ocasião da Lua Cheia de Touro, não somente porque ele liga a maior religião do Oriente com a maior Fé do Ocidente, mas porque esotericamente ele fornece a chave para abrir a porta entre Shambala e a Hierarquia, entre o propósito de Deus (ainda não identificado pelo homem) e o método de Deus, que é Amor; ele também faz a conexão entre o Buda, temporariamente corporificando vontade-sabedoria e o Cristo, corporificando amor-sabedoria, e também entre a humanidade, concentrada na consciência através de Cristo e a Hierarquia, centralizada na consciência através do Buda.

O retorno anual do Buda para abençoar seu povo em todas as partes e para transmitir a mensagem de sabedoria, luz e amor para a humanidade (vindo como Ele o faz, do coração da Deidade de seu Eu Sou) é a evidência exterior e a garantia da orientação divina interna e revelação no atual ciclo mundial de 2500 anos.

Ano após ano Ele retorna. Por um breve instante Ele nos relembra de que Deus existe e ama sempre; que Ele não se esquece de Seu povo; que o coração do universo é compaixão inalterável e que o homem não está sozinho.

Para trazer este reconhecimento e para que a aparição seja possível, um Triângulo vivo de Energia é criado e focalizado através de três grandes Indivíduos espirituais, que evocam reconhecimento tanto do Leste quanto do Oeste. Eles são conhecidos pelos crentes de todas as fés e de todas as nacionalidades. Estes Três são:

1. O Senhor do Mundo, o Ancião dos Dias, Sanat Kumara, o Logos planetário, Melquisedec, Aquele a quem Cristo se referiu quando Eles disse: "Eu e Meu Pai somos Um".

2. O Buda, o Iluminado, o Revelador da Luz e da sabedoria que vem a nós de fontes muito maiores que a nossa vida planetária, um Mensageiro dos Deuses.

3. O Cristo, o Filho de Deus, o Salvador do Mundo, o Redentor. Aquele que permaneceu conosco e que está juntando seu rebanho em seu manto, o Senhor do Amor.

Nestes três, cuja natureza é Amor e Luz radiantes, a humanidade pode, de alguma forma, alcançar a natureza da divindade. Eles são maiores do que é conhecido ou percebido; a inteligência e a aspiração humanas somente podem sentir Sua natureza essencial.

Sua Potência espiritual tem que ser diminuída se a humanidade for sentir a pressão do impacto da energia em que Eles vibram e procuram transmitir. È o processo de baixar essa energia que ocorre na Lua Cheia de Maio, e ela é trazida para um "foco de transmissão" pela intenção em massa dos aspirantes e discípulos do mundo - ela mesma puxada pela necessidade em massa dos povos de todas as terras.

A cada ano por ocasião de Wesak, Buda se comunica com a humanidade, através de Cristo e da Hierarquia. Ele atua desta maneira como um agente trazendo as relações entre "o centro onde a vontade de Deus é conhecida” e o “centro a que chamamos a raça dos homens".

Estas duas frases são usadas com cautela porque todo o trabalho sendo feito atualmente por esses dois grandes Filhos de Deus está relacionado com a distribuição de energia - energia da Luz e energia do Amor. É através do Triângulo, já mencionado, que a energia da vontade eventualmente será distribuída e um desses distribuidores divinos é o Buda.



A GRANDE INVOCAÇÃO

Que as Forças da Luz tragam a iluminação ao gênero humano.
Que o Espírito da Paz se espalhe em todos os lugares.
Possam os homens de Boa Vontade, em todos os lugares,
Unir-se num espírito de cooperação.

Possa o perdão, por parte de todos os homens,
Ser a tônica destes tempos.
Que o poder ouça os esforços dos Grandes Seres.
Que assim seja, e ajudai-nos a fazer a nossa parte.

Que venham os Senhores da Libertação.
Que tragam socorro aos filhos dos homens.
Que venha o cavaleiro do local secreto.
E, ao chegar, que salve.
Vinde, ó Ser Supremo.

Que as almas dos homens despertem para a luz
E que possam permanecer concentradas no objetivo.
Que a ordem do Senhor se adiante; chegou o fim do infortúnio!
Vinde ó Ser Supremo.

Chegou a hora do serviço da Força da Salvação.
Que ela se alastre por todos os lugares, ó Ser Supremo.
Que a Luz, o Amor, o Poder e a Transformação
Preencham o propósito daquele que se aproxima.

A vontade de salvar está aqui.
O amor por levar o trabalho adiante está amplamente difundido.
A ajuda ativa de todos os que conhecem a Verdade, também está aqui.
Aproximai-vos ó Ser Supremo e harmonizai esses três.
Construí um grande muro de defesa.
O domínio do mal deve terminar agora.

Do ponto de luz na mente de Deus
Que flua a luz às mentes dos homens,
Que a luz desça à Terra.

Do ponto de amor no coração de Deus
Que flua amor aos corações dos homens
Que Cristo retorne à Terra.

Do centro onde a vontade de Deus é conhecida
Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens,
O propósito que os Mestres conhecem e servem.

Do centro a que chamamos raça dos homens
Que se cumpra o plano de amor e luz
E se feche a porta onde se encontra o mal.
Que a luz, o amor, e o poder restabeleçam o plano de Deus sobre a Terra.

Do centro da Vontade e do Poder
Que o propósito do Rei
Seja o propósito de todos os homens.

Do centro da Sabedoria e do Amor
Que a obra dos Grandes
Seja o serviço entre todos os homens.

Do centro da Inteligência e da luz
Que o Verbo do Cristo seja ouvido e atendido.
E que o Espírito de Cooperação una a todos os homens.

A Era da Redenção chegou!
Que o cavaleiro soerga a espada!
Que o plano de Deus se realize!



O Espírito da Paz, que é invocado na segunda frase ("Que o Espírito da Paz se espalhe em todos os lugares") é aquela misteriosa e divina Entidade com Quem Cristo se relacionou e Cuja influência atuou através Dele na ocasião em que Ele teve direito ao título de “Príncipe da Paz”. O Cristo incorporou em Si o princípio cósmico do amor, a expressão do qual em manifestação trabalhará como "Glória de Deus, Paz na Terra e Boa Vontade para com os homens".

Isto foi testemunhado pelos anjos por ocasião de seu nascimento. Quando Ele expressou este princípio de amor em sua vida e em Seu serviço ao mundo, Ele definitivamente fez a conexão entre nosso planeta e a humanidade (em particular) com a Fonte de Luz, Amor e Vida à qual nos referimos na segunda frase.

Esta foi a salvação do mundo que Ele trouxe, um fato que ainda é pouco percebido e que não será amplamente reconhecido até que esta poderosa Invocação tenha exercido o seu devido efeito.

Quando os aspirantes e discípulos do mundo usam esta Invocação, a primeira frase leva a consciência para a Hierarquia de Luz, que é o centro intermediário entre a Humanidade e Shambala.

Ela serve então para enfatizar e estabelecer uma relação íntima, fundindo os centros humanos e os hierárquicos. Após isto ocorrer, a Hierarquia pode então usar esta Grande Invocação com maior potência e pode conduzir a relação a um estado mais elevado e produzir uma fusão com o centro Shambala, onde as Forças da Luz são encontradas como presenças incorporadas e onde Sua energia focalizada serve para prover grandes reservatórios de Luz e de Amor.

Estas ainda não estão disponíveis para distribuição planetária, devido à falta de relação estabelecida entre os três centros: Humanidade, Hierarquia e Shambala. Essa relação agora está começando a ser estabelecida; o fluxo de Luz e Amor para a humanidade agora é possível se os discípulos e aspirantes do mundo puderem ser guiados a fazer o esforço necessário para sustentar-se como seres espirituais e desta atenta atitude de equilíbrio, invocar estas grandes Entidades.

É a essa possibilidade que o Novo Testamento se refere quando é feita uma citação à lagoa que era agitada pelo Anjo de tempos em tempos e onde foi produzida uma condição que levou à cura dos enfermos. O Anjo da Presença, a alma da humanidade, como corporificado na Hierarquia e aqueles que conscientemente estão se empenhando para funcionar como almas podem agora agitar esses reservatórios de Força e Luz nos planos etéricos de Shambala de forma que uma definitiva “cura das nações” possa ocorrer.

Quando idéia trazida pela Grande Invocação possa ser elevada o suficiente na consciência daqueles que a estiverem usando através de um esforço conjunto dos discípulos do mundo e da Hierarquia de Luz (e também com o reforço das Forças da Luz) então o Espírito de Paz poderá ser invocado.

Numa das voltas inferiores da espiral, vocês notarão que o Festival de Wesak efetua uma invocação e um processo similares. Nesse tempo, lá, os três Representantes de Shambala na Hierarquia, o Manu, o Cristo e o Maha Chohan, invocam o Buda que por sua vez é o transmissor de Forças ainda mais elevadas. Ele é invocado por um mantra especial e transmite o apelo Àquele de Quem Ele é agente. Se esta grande Invocação for feita corretamente, os três grandes centros planetários podem ser relacionados de uma maneira similar. O Senhor da civilização, o Mestre R., representando a humanidade, Cristo representando a Hierarquia e o Senhor do Mundo, conectados através do Manu e representando Shambala podem ser trazidos numa relação próxima, cujo resultado será o estabelecimento de uma vibração tão poderosa que o Espírito da Paz será invocado e contactado. Pelo apelo vocal Sua atenção será forçada a se voltar para o nosso planeta. As conseqüências serão potentes e significantes. Não se sabe ainda de que forma isso ocorrerá. Talvez isso conduza a alguma demonstração peculiar e poderosa do significado da paz como expressão do amor universal e planetário; talvez produza o envio de um Avatar ou Mensageiro de Paz para guiar as nações à ação correta; talvez ocorra algum acontecimento de grande significado, que sua importância será imediatamente será imediatamente reconhecida pela humanidade como um todo, levando-a a dar todos os passos necessários para restaurar corretamente as relações humanas. A natureza das atividades que o Espírito de Paz instituirá não é nossa responsabilidade. Nosso dever é aprender a contactar corretamente a Hierarquia, através de nossas próprias almas.; usar corretamente a grande Invocação como almas e nos render corretamente, responsivos e sensíveis aos efeitos resultantes.

Note-se que as Forças da Luz se expressam através da Hierarquia de Luz e Seu maior efeito é a Iluminação das mentes dos homens com amor e luz. Isto é precipitado no plano mental. A personalidade do aspecto da forma da humanidade é assim penetrada e iluminada. Assim o terceiro grande centro planetário, a Humanidade, se torna criativa e magnética e dois aspectos divinos, inteligência e amor, atingirão o gozo no plano físico, tornando possível para o primeiro aspecto e a vontade de Deus (conhecido pela humanidade como o Plano) serem trazidos conscientemente à Terra, em conformidade com a atividade instituída em Shambala. A vontade d deus é o propósito e isto, pela primeira vez, está para ser reconhecido conscientemente pelo homem.

O Espírito de Paz, quando chegar o tempo, vitalizará as capacidades de resposta da humanidade, através da influência da Hierarquia, para a vontade de Deus, que tem por intenção básica trazer a paz à terra. O que é Paz? É essencialmente o estabelecimento das relações humanas corretas, de relação sintética com sua cooperação resultante, de correta interação entre os três centros planetários e uma compreensão cheia de amor, iluminada, da vontade de deus, à medida que ela afeta a humanidade e alcança o intento divino.

É por essa razão que Cristo, que estabeleceu pela primeira vez na história planetária, um contacto entre a Hierarquia, a humanidade, Shambala e o Espírito da Paz em Seu próprio elevado lugar, em Sua própria elocução registrada disse que Ele devia cumprir os assuntos de Seu Pai e depois, no final de Sua vida, reiterou a mesma idéia com as palavras: "Pai, que seja feita tua vontade, não a minha", assim levando o pensamento para o plano mais alto, pois Ele se dirigiu ao Pai, o primeiro aspecto da Divindade. Ele então focalizou em si mesmo os dois maiores atributos e aspectos divinos - Vontade e Amor (atma-buddhi) - e devido a isto, Sua consciência tornou-se extra-planetária, assim com é a consciência do Senhor do Mundo e Ele pode então tocar certas alturas de percepção e contactar certas Agências solares que nunca haviam antes sido contactadas pelo homem.

Este feito O capacitou a colocar a Humanidade em conexão com o Espírito de Paz. Então ele mesmo se tornou a Luz do Mundo e o Príncipe da Paz.

Desta maneira, Shambala e a Hierarquia foram trazidas para um relacionamento próximo e duas grandes correntes de força foram fundidas e uma interação definitiva ocorreu entre elas. O Buda, através de sua capacitação para a Iluminação estabeleceu a primeira ligação maior com as Forças da Luz. O Cristo, através de sua capacidade para expressar a vontade de Deus em Amor e como Salvador do mundo, estabeleceu a primeira ligação maior com o Espírito de Paz.

No festival de Wesak há três fatores de importância para a Humanidade:

1. O Buda, a corporificação ou o agente das Forças da Luz pode ser contactado e aquilo que Elas procuram trazer para a Humanidade, pode ser apropriado conscientemente.

2. O Cristo, a corporificação do Amor e da Vontade de Deus e o agente do Espírito de Paz, pode também ser contactado e a humanidade pode ser treinada para se adaptar a este tipo de energia extra-planetário.

3. Através do Cristo e do Buda, a humanidade agora pode estabelecer uma relação mais íntima com Shambala e então dar a sua própria contribuição, como centro planetário, para a vida planetária. Penetrada pela Luz e controlada pelo Espírito de Paz, a expressão da vontade para o Bem da humanidade pode emanar poderosamente deste terceiro centro planetário.A humanidade então, pela primeira vez, empreenderá sua missão destinada, como intermediário inteligente, com muito amor, entre os estados elevados de consciência planetária , os estados supra-humanos e os reinos sub-humanos. Assim a humanidade eventualmente irá tornar-se o salvador do planeta.

Quando um inteiro conjunto de pessoas é animado por um único desejo superior, quando suas auras se misturam e se fundem e formam um canal unido para o fluxo que desce, o efeito é tremendamente intensificado e seu raio pode abranger o mundo. Vocês tem um exemplo disto no maravilhoso Festival de Wesak, comemorado tão universalmente na Índia neste dia, quando a própria Hierarquia se transforma num canal para a transmissão de poder e bênçãos desde os níveis em que se encontra o Buda.

Ele age como um ponto focal para esse poder, e passando-o através de sua Aura, derrama-o sobre a humanidade por meio do canal fornecido pela assembléia dos Senhores, dos Mestres iniciados graduados e discípulos. Este canal é formado pelo uso de som e de ritmo, empregados simultaneamente.

Pelo canto de um certo mantra, através de movimentos leves, medidos, que acompanham o canto, o funil é formado e ele alcança desde cima até a localidade desejada. As figuras geométricas formadas na matéria do plano mais elevado que o físico se transformam, elas mesmas, em maravilhosas avenidas de aproximação do centro de bênçãos para os habitantes, devas ou outros, de qualquer plano particular. Para aqueles que tem vidência, a beleza das formas geométricas é inacreditável, e aquela beleza é aumentada pelas auras radiantes dos Grandes que são reunidos ali.

Enquanto vocês preparam seus próprios corações, lembrem-se de que a Lua Cheia de Touro é a ocasião em que o Novo Grupo de Servidores do Mundo e todos os povos esotéricos e espiritualmente orientados do mundo devem trabalhar em total cooperação com o Buda, e de que a Lua Cheia de Gêmeos é a oportunidade para as pessoas de boa vontade, auxiliadas pelo Novo grupo de Servidores do Mundo, para despertar povos em todos os locais e fazer um grande apelo, e por este apelo fazer com que o Cristo invoque para eles o auxílio necessário.



FESTIVAL DE WESAK

Na lua cheia de Touro é realizada a celebração máxima do Budismo, o Festival de Wesak, no vale dos Himalaias, na India, em homenagem a Lord Gautama.

MEDITAÇÃO NA LUA CHEIA

Por que a meditação nesta fase da Lua?

Porque há ciclos no fluxo e refluxo das energias espirituais, com os quais os grupos, tanto quanto os indivíduos, podem conscientemente cooperar. Um dos principais ciclos de energia coincide com as fases da Lua, alcançando seu pico, sua maré alta, durante a Lua Cheia.

Este é o tempo, portanto, em que a canalização da energia, através da meditação grupal, pode ser eficaz de maneira ímpar. Hoje, centenas de grupos de serviços se reúnem mensalmente para meditar, de maneira regular, no mundo todo, por ocasião da Lua Cheia.

A Lua mesma não tem nenhuma influência sobre o trabalho, mas a sua esfera, plenamente iluminada, é indicativa de um alinhamento livre e desimpedido entre nosso planeta e o Sol, o Centro Solar, a fonte de energia para toda a vida na Terra.

Em tais ocasiões, estando a Lua "fora do caminho" e o contato entre o Centro Solar e o Planeta Terra alcançando seu ponto máximo, o homem pode fazer uma aproximação bem definida a Deus, o criador, o Centro da Vida e da Inteligência.

O ritmo plenilunar é usado para determinar as datas das meditações já que determina o tempo mensal em que o impacto das divinas energias de Luz, Amor e Poder é mais forte e pode ser registrado pelos grupos e irradiado dentro da consciência humana.


Lua cheia de Buda (Touro)


O que deveria ser realizado em cada lua cheia de Touro?

1. A liberação de certas energias que podem afetar poderosamente a humanidade e que, se liberadas, estimularão o espírito de amor, de fraternidade e de boa vontade na Terra. Essas energias são tão definidas e reais como são as de que se ocupa a própria ciência que as chama de raios cósmicos.

2. A fusão de todos os homens de boa vontade no mundo em um todo integrado e com capacidade de resposta.

3. A invocação e a resposta de certos Grandes Seres, Cujo trabalho pode ser, e será possível, se o primeiro destes objetivos for atingido, graças à realização do segundo objetivo. Meditem nesta síntese dos três objetivos. Por que nome estas Forças Vivas são chamadas é inteiramente imaterial. Podem ser considerados como os vice-regentes de Deus, que podem e cooperarão com o Espírito de Vida e de Amor sobre o nosso planeta, aquele no qual vivemos, nos movemos e temos nosso ser. Certos pensadores podem considerá-los como os Arcanjos do Altíssimo, cujo trabalho tem sido possível pela atividade do Cristo e do Seu corpo de discípulos, a Igreja verdadeira e viva. Outros os considerarão como os Guias da Hierarquia planetária, que se encontram por detrás de nossa evolução planetária e que raramente tomam parte ativa exterior nas atividades do mundo, deixando isso para os Mestres de Sabedoria, salvo nos casos excepcionais como o atual. Qualquer que seja o nome pelo qual os chamemos, eles estão prontos para ajudar, se o apelo for feito com força e poder suficientes por parte dos aspirantes e discípulos no momento da lua cheia de Touro e da lua cheia de Gêmeos.

4. A evocação de uma atividade enérgica e concentrada do lado interno realizada pela Hierarquia de Mestres, essas Mentes iluminadas à quais foi confiado o trabalho de direção do mundo. Deseja-se uma resposta e pode ser obtida entre os três grupos:

- a. A expectante e (nesse momento) ansiosa Hierarquia – ansiosa porque nem mesmo Eles podem dizer como reagirá a humanidade, e se os homens serão suficientemente sensatos para aproveitar a oportunidade oferecida. Os Mestres aguardam, organizados sob a direção do Cristo, o Mestre dos Mestres e Instrutor de anjos e homens. Ele foi instituído como o intermediário direto entre a Terra e o Buda, Aquele que, por sua vez, é o intermediário consagrado entre a Hierarquia expectante e as forças atentas.

- b. Novo Grupo de Servidores do Mundo, cujo objetivo é a paz do mundo, composto nesta época por todos os servidores sensíveis e consagrados da raça, que tem o propósito de estabelecer a boa vontade na Terra, como a base para a futura vida e expansão mundiais. Originalmente, este grupo era formado por uns poucos discípulos aceitos e aspirantes consagrados. As suas fileiras foram abertas, ultimamente, a todos os homens de boa vontade que trabalham ativamente por uma verdadeira compreensão, que estão prontos a se sacrificarem para ajudar a humanidade, que não vêem nenhuma linha de separação, mas têm, isso sim, o mesmo sentimento para com os homens de todas as raças, nacionalidades e credos.

- c. As massas dos homens e mulheres que responderam às idéias que foram lançadas, e que reagiram favoravelmente aos objetivos de compreensão internacional, interdependência econômica e unidade religiosa.

À medida em que estes três grupos de pensadores e servidores se tenham contatado, quando os três grupos possam estar alinhados, ainda que momentaneamente, muito pode ser realizado; as portas da nova vida podem ser abertas para dar passagem ao influxo de novas forças espirituais. Tal é o objetivo e a idéia do Grupo.

Que importância tem para vocês, pessoalmente,esta lua cheia de Touro?

Parece-lhes ter suficiente importância para realmente significar tão grandes esforços a vocês?

Crêem sinceramente que neste dia pode haver realmente uma liberação de energia espiritual suficientemente potente para mudar os assuntos do mundo, desde que os filhos dos homens desempenhem sua parte?

Acreditam realmente, e estão prontos na prática, a apoiar a crença de que nesse dia o Buda, em cooperação com Cristo e com a Hierarquia de Mestres Iluminados, mais a ajuda oferecida por alguns dos Tronos, Principados e Poderes da Luz, que são a correspondência superior dos poderes das trevas, estão prontos a executar os Planos de Deus, quando for dado o direito e a permissão dos homens?

A principal tarefa de vocês na atualidade, não é lutar contra os poderes do mal e as forças das trevas, mas despertar o interesse e mobilizar as Forças da Luz e os recursos dos homens de boa vontade e de inclinação correta no mundo atual. Não resistir ao mal, mas organizar e mobilizar o bem e assim fortalecer as mãos dos trabalhadores que estão do lado do direito e doar amor, para que o mal tenha menos oportunidades.

Se vocês tiverem fé no que lhes disse, (ainda que seja do tamanho de um grão de mostarda) se tiverem uma crença firme no trabalho do espírito de Deus e na divindade do homem, então esqueçam-se de si próprios e consagrem cada um de seus esforços, a partir do momento em que receberem esta comunicação, para a tarefa de cooperar no esforço organizado, a fim de mudar o curso dos assuntos mundiais, por meio de um acréscimo no espírito de amor e de boa vontade no mundo durante este mês.

ANTIGOS ENSINAMENTOS

Ensinamentos da Antiga Sabedoria consideram Wesak o momento mais significante do ano, quando um real evento celestial ocorre e se manifesta sobre a Terra. Considera-se que o Festival de Wesak seja um tempo em que o próprio Deus, transmitindo através de Buda e de Cristo, envia um benção para a Terra.

Durante séculos tem sido celebrado na Índia e sempre ocorre na Lua Cheia de Buda. Durante esse tempo, a humanidade pode se alinhar completamente com forças espirituais que não estão à disposição em outras ocasiões do ano. A força dessa benção nos estimula espiritualmente e nos deixa mais preparados para servir completamente ao Plano Divino.

Próximo ao Nepal e rodeado pelas montanhas dos Himalaias, fica uma área de terra protegida. Um caminho, entre passagens estreitas, eventualmente se abre para um vale coberto de grama. Vários dias antes da Lua Cheia, buscadores espirituais entram no vale e aí montam tendas coloridas. Na parte norte do vale há uma grande rocha plana onde é colocada uma grande vasilha de cristal cheia de água. Logo antes da Lua Cheia, Cristo, os Senhores, os Mestres, os Arcanjos e os Iluminados que guiam o planeta Terra se reúnem ao redor dessa rocha para orar.

Poucos minutos antes do momento exato da Lua Cheia, pode se ver uma pequena luz no céu. À medida que ela se aproxima e cresce em claridade, a forma do Buda, com seu robe cor de açafrão e com as penas em posição cruzada, pode ser vista no céu.

No momento exato da Lua Cheia, Buda, suspenso sobre a rocha, estende sua mão em uma benção em direção a Cristo, que, representando a Humanidade, a recebe para distribuição. Então é pronunciada a Grande Invocação, enviando uma forte corrente de gratidão, da Humanidade para o Próprio Deus. Enquanto Buda envia sua Benção de Iluminação e Cristo envia sua Benção de Amor, a estrutura atômica e molecular da água se altera, recebendo uma infusão de Sabedoria. Ela é então distribuída em pequenas porções e levada ao mundo para ser compartilhada.

O Festival de Wesak é um momento poderoso de intenso serviço espiritual, feito da Humanidade para Deus e de Deus para a Humanidade, através de Buda e de Cristo. Durante os 8 minutos dessa celebração, o universo inteiro faz uma ligação unindo a humanidade com a Fonte da nossa criação, a que chamamos Deus. Os efeitos espirituais permanecem até o próximo Festival de Wesak.


Textos selecionados dos trabalhos de Alice Bailey (1888-1949)


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tarot - Nei Naiff

http://www.neinaiff.com/
Terapias & Tarô, Academia Nei Naiff do Autoconhecimento & Transcendência

Taroterapia

http://www.taroterapia.com.br/
Portal de Tarot de Giancarlo Kind Schmid

Clube do Tarô - Tarot

http://www.clubedotaro.com.br/
Um site sério e com muita informação sobre Tarot.

GOSP .'. Grande Oriente de São Paulo

http://www.gosp.org.br/
O Grande Oriente de São Paulo, sob este título, foi criado em 29 de julho de 1921 mas sua origem remonta a outubro de 1889, quando o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Visconde Vieira da Silva, estabeleceu a Grande Loja Provincial de São Paulo - primeira célula regional do sistema de obediências da Maçonaria brasileira.

GLESP .'. Grande Loja Maçonica do Estado de São Paulo

http://www.glesp.org.br/
Site da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.

Ordem Rosacruz, AMORC

http://www.amorc.org.br/
Site Oficial para Língua Portuguesa da Ordem Rosacruz, AMORC.

Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.

Sociedade Teosófica no Brasil

http://www.sociedadeteosofica.org.br/
Página brasileira da Sociedade Teosófica (ST) foi fundada em Nova Iorque, EUA, em 17 de novembro de 1875, por um pequeno grupo de pessoas, dentre as quais se destacavam uma russa e um norte americano: a Sra. Helena Petrovna Blavatsky e o cel. Henry Steel Olcott, seu primeiro presidente.

Em 1878 o cel. Olcott e a Sra. Blavatsky partiram para a Índia. Em 3 de abril de 1905, foi estabelecida legalmente a sede internacional da ST no bairro de Adyar, na cidade de Chennai (antiga Madras), estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, onde permanece até hoje.

Sociedade Brasileira de Eubiose

http://www.eubiose.com.br/
A Sociedade Brasileira de Eubiose, conhecida pela sigla SBE, é uma sociedade de cunho cultural-espiritualista, com base teosófica, fundada em Niterói, Rio de Janeiro, no ano de 1924, nunca interrompendo suas atividades até esta data. Seu fundador foi Henrique José de Souza.

Círculo Iniciático de Hermes - CIH

http://www.cih.org.br/
O Círculo Iniciático de Hermes é uma associação cultural, não sectária, não religiosa, e dedica-se à divulgação e perpetuação do conhecimento esotérico, seguindo a Tradição da Ciência e da Magia de Hermes, ou Hermética.

Golden Dawn

http://www.osogd.org/
A Ordem Hermética da Aurora Dourada, conhecida também como Golden Dawn, foi uma das ordens precursoras do renascimento do paganismo no fim do século XIX e inicio do século XX, influenciando muito dos sistemas de estudo de ocultismo e magia atualmente.

Foi fundada em 1890 por William Robert Woodman (1828-1891), médico e maçom, W. W. Westcott (1848-1925) coronel britânico, maçom, e médico legista e por S. L. MacGregor Mathers (1854-1928) estudioso de ocultismo e Dr. William Robert Woodman(1828-1891).

Teve como membros Oscar Wilde, Aleister Crowley, Gerald Gardner , entre outros. Surgida na Inglaterra, ainda pode ser encontrada através de novas linhagens mas não mais sob a estrutura original.

Astrum Argentum - A .'. A .'.

http://www.astrumargentum.org/
Página da ASTRVM ARGENTVM... uma Ordem ocultista fundada por George Cecil Jones e Aleister Crowley em 1907. Dedicada a evolução espiritual utilizando a Lei de Thelema.

Ordo Templi Orientis - O.T.O.

http://www.oto.org/
Site da Ordo Templi Orientis, com links para as páginas oficiais da ordem em todo mundo.

Imagick

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O Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick é uma entidade, sem fins lucrativos, criada no ano de 1990, na cidade de São Paulo, com o objetivo de pesquisar, estudar e transmitir as suas experiências e conhecimentos sobre os processos que relacionam a mente com a vida humana.

Sua proposta é promover a valorização integral do ser humano, preparando pessoas para enfrentar e vencer os desafios da vida, dando-lhes condições para a conquista dos seus objetivos.

Sileno

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Sileno (em grego antigo: Σειληνός, transl. Seilēnós; em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana), um dos seguidores de Dioniso, seu professor e companheiro fiel.

Notório consumidor de vinho, era representado como estando quase sempre bêbado e tendo de ser amparado por sátiros ou carregado por um burro. Sileno era descrito como o mais velho, o mais sábio e o mais beberrão dos seguidores de Dioniso, e era descrito como tutor do jovem deus nos hinos órficos.

Quando estava sob o efeito do álcool, Sileno adquiria conhecimentos especiais e o poder da profecia. O rei frígio Midas estava ansioso para aprender com ele, e o aprisionou, laçando-o numa fonte onde Sileno costumava beber.

Uma versão alternativa da lenda narra que, quando perdido e vagando pela Frígia, Sileno teria sido regatado por camponeses e levado ao rei Midas, que o tratou bem. Dioniso ofereceu a Midas uma recompensa por sua bondade, e este escolheu o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro.

Na peça satírica de Eurípides, Ciclope, Sileno está preso com os sátiros na Sicília, onde foram escravizados pelos ciclopes. Representam os elementos cômicos da histórica, que é basicamente uma brincadeira com o livro IX da Odisséia de Homero. Sileno se refere aos sátiros como "suas crianças", durante a peça.

Com o tempo os seguidores de Dioniso passaram a ser chamados de Silenoi, "silenos". Eram representados sempre como calvos e gordos, com lábios grossos e narizes achatados.

Sileno também veio a se tornar um xingamento em latim, utilizado na peça Rudens, de Plauto, escrita em cerca de 211 a.C., para descrever a personagem Labrax, um cafetão (leno) traiçoeiro, como "...um sileno velho e barrigudo, criminoso careca e mal-encarado, com sobrancelhas grossas, a rosnar e se debater".

Fonte: Wikipedia


Silvano

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Silvano (no latim Silvanus), era uma deus da Roma Antiga, das florestas (no latim silva – donde vem-lhe o nome) que mais tarde passou a ser identificado com o deus Fauno ou com o Pã grego. Alguns autores o descrevem como filho de Saturno, outros ainda de Fauno.

Mito

Sua origem é bastante obscura. Assim como Fauno, era deus puramente romano e, também como ele, tinha por atribuição proteger as atividades pastoris. Entretanto Silvano guardava os bosques e se dizia que foi o primeiro a separar as propriedades nos campos. Apaixonara-se pelo belo Cipariso que, convertido num cipreste, fez com que o deus passasse a andar com um ramo dessa árvore. Era, ainda, músico assim como os demais deuses pastoris.
Silvano gosta de assustar os viajantes que andam solitários.

Representação

Segundo Murray, era representado como um homem jovem, totalmente humano (ao contrário de Fauno, que muitas vezes era representado caprípede), usando uma flauta pastoril e com um galho de árvore. Esse galho assinalava sua condição de deus das matas; nalgumas versões, entretanto, lembraria seu amor a Cipariso.

Uma imagem sua estava no templo de Saturno, em Roma. Para Dillaway, entretanto, as imagens que o representavam mostravam um homem baixo, com face de homem e pernas de cabra; este autor confirma a presença do galho de cipreste, em lembrança a Cyparissus – característica acentuada por Virgílio. Ainda segundo este autor, Silvano trazia um podão e frutas relativas ao bosque.

Culto

Em Roma havia dois santuários dedicados a Silvano. Seus sacerdotes formavam um dos principais colégios da cidade-estado e gozavam de grande reputação, o que evidencia a fama de sua adoração, segundo Dillaway.

Este autor reporta que os romanos receberam seu culto dos pelasgos, quando este povo migrou para a Itália; este povo consagrou-lhe os arvoredos, como a demonstrar que não havia lugar em que não houvesse a presença divina, estabelecendo ainda festivais em sua homenagem; neles, oferendas de porco e leite eram as que agradavam ao deus.

Um monumento em Laches lhe dá o epíteto de Littoralis, o que faz depreender que fosse adorado nas regiões costeiras. Por vezes aparece nu, noutras é vestido com uma roupa rústica, que lhe alcança os joelhos.

Silvanos

Assim como Fauno, que derivou nas entidades menores dos faunos, também há os silvanos, habitantes das florestas. Muitos autores confundem os silvanos, faunos, sátiros e silenos com Pã. Plínio parece adotar a visão ao compará-lo aos egipãs.

Fonte: Wikipedia


Sátiro

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Na mitologia helênica, os sátiros (em grego, Σάτυροι — Sátyroi) eram entidades naturais metade humanas e metade com corpo de bodes.

Segundo a mitologia greco-romana, o Fauno é um deus romano cultuado no monte Palatino, sendo o deus protetor dos pastores e rebanhos, porém com o tempo acabou por perder tal caráter divino e passou a ser tido como divindades do campo, que protegiam as culturas de trigo e cuidavam dos rebanhos.

Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.

Fonte: Wikipedia


Fauno

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Fauno (do latim Faunus, "favorável" ou também Fatuus, "destino" ou ainda "profeta") é nome exclusivo da mitologia romana, de onde o mito originou-se, como um rei do Lácio que foi transmutado em deus e, a seguir, sofreu diversas modificações, sincretismo com seres da religião grega ou mesmo da própria romana, causando grande confusão entre mitos variados, ora tão mesclados ao mito original que muitos não lhes distinguem diferenças (como, por exemplo, entre as criaturas chamadas de faunos - em Roma - e os sátiros, gregos).

Assim, para compreender a figura de Fauno, é preciso inicialmente saber que o nome era usado para denominar, essencialmente, três figuras distintas: Fauno, rei mítico do Lácio, deificado pelos romanos, muitas vezes confundido com Pã, com Silvano e/ou com Lupércio (como deus, era imortal); Faunos (no plural, embora possa ser usado no singular, quando individuado o ser) - criaturas que, tal como os sátiros gregos, possuíam um corpo meio humano, meio bode, e que seriam descendentes do rei Fauno. (Eram semideuses e, portanto, mortais); ou ainda, Fauno, um marinheiro que, tendo se apaixonado por Safo, obteve de Afrodite beleza e sedução a fim de que pudesse conquistar a poetisa.

Desde a Antiguidade, em muitos festivais de Atenas, a maioria dedicados a Dionísio, diversas tragédias eram representadas antes de uma peça chamada "satírica", onde os atores, em coro, se fantasiavam de faunos, realizando danças e cantos em flautas, para cortejar o deus. Desde então, a obra satírica foi aproveitada pelo Renascimento e em alguns Classicismos, ficando vigorizada na Europa, e na poesia de Gregório de Mattos.

Devido suas sincrônancias, o mito do fauno fundiu-se com muitas outras culturas e, passando pelos séculos, adquiriu muitas representações artísticas. Na representação da escultura, Praxíteles talvez tenha sido o primeiro a retratar a figura como jovem e bela, conservando seu lado físico humano e obscurecendo seus traços animais. Além de ser trabalhada em obras literárias (notavelmente na poesia), o mito do fauno atravessou os tempos e atingiu também a arte barroca e também a arte renascentista, onde seus artistas o retratavam de formas diferentes.

Um rei, um deus

A primitiva imagem de Fauno na mitologia romana diz respeito ao terceiro rei da Itália (Lácio), e que segundo Virgílio, na Eneida, teria recebido o troiano Evandro, quando este se instalou no monte Palatino; Fauno seria filho de Pico, que era por sua vez filho de Saturno. Trazia, assim, a condição divina por seu antepassado avoengo. Já Hacquard diz que Fauno seria filho de Júpiter com Circe, ao passo que Murray aponta versões de que seria filho de Marte.

Segundo Murray, teria sido um rei que, em virtude dos bens feitos ao seu povo, civilizando-os e introduzindo no país a agricultura, foi alçado à divindade após sua morte, sendo adorado como representante das matas e dos campos, sob o nome de Fatuus (ou Destino, Fatalidade). Já Hacquard reputa a deificação do rei por este haver criado as leis e inventado a flauta.

Para este autor, Luperco era seu outro nome, sendo um deus agrícola que garantia a fertilidade do gado e sua proteção, especialmente contra os lobos, e que tinha prazer em ficar junto às fontes e passear pelos montes e florestas.

Descendência

Fauno seria o pai de Latino, que o sucedera no trono itálico e que, já velho e sem sucessor homem, foi advertido num sonho por Fauno de que a neta Lavínia deveria casar-se com um estrangeiro - e não com um dos muitos pretendentes vizinhos que a cortejavam.

O estrangeiro, então, seria o herói Enéias. Hacquard confirma esta versão, mas questiona se Latino não seria, talvez, filho de Hércules, em vez de Fauno. Da união de Enéias e Lavínia, profetizara Fauno no sonho, adviria uma raça que iria dominar o mundo: os romanos. Essa versão é confirmada por Nennius, que narra a ida de Enéias para o Lácio, onde derrota Turno, um dos pretendentes de Lavínia.

Algumas versões do mito apresentam Fauna como filha do rei, e que este a teria embriagado e, assumindo a forma de uma serpente, a violentara.
No mito de Ácis e Galatéia, esta declara que ele seria filho de Fauno com uma náiade.

Representação

A representação de Fauno, nas pinturas e esculturas antigas, é feita retratando-o como um homem de barbas, uma coroa de folhas sobre a cabeça e vestindo somente uma pele de cabras, segurando a cornucópia. Ovídio nos diz que tinha chifres na cabeça, e sua coroa era feita de pinus.

Já para os faunos, Dillaway diz que "Os romanos os chamavam Fauni e Ficarii. A denominação Ficarii não deriva do latim ficus que significa figo, como alguns imaginaram, mas de ficus, fici, uma espécie de tumor ou excrescência que cresce nas pálpebras e outras partes do corpo, que os faunos eram representados como possuidores."

Tendências sincronatórias

Fauno e Fauna

Fauna, além da variante que a toma por filha de Fauno, teria sido noutras versões sua esposa, de cuja união advieram os faunos, e segundo algumas fontes esta teria se embriagado com vinho e, então, surrada pelo esposo até a morte, apesar de seus hábitos comedidos; seria, também, uma irmã de Fauno.

Fauna, por sua vez, era também associada, pelos romanos, à Boa Deusa. Assim como Fauno, ela também possuía dons oraculares, embora no seu caso voltado apenas às mulheres.

Fauno e Pã

Sendo uma antiga divindade da Itália, nos tempos romanos Fauno adquiriu características que o tornaram similar ao deus Pã, grego. Entretanto, os romanos não fizeram a assimilação direta de Pã a Fauno: ora suas características estão unidas, ora está relacionado ao deus Silvano.
Segundo Menard, os mitos gregos, ao se espalharem pela Itália fizeram com que se confundissem as relações entre Pã e Fauno, embora suas lendas fossem distintas.

Fauno e Silvano

Para Bulfinch, Silvano e Fauno eram deuses romanos tão similares a Pã, que os considera a mesma personagem com nomes distintos. A diferença, tênue, quando existente, é indicada por Dillaway, dizendo que "os faunos eram uma espécie de semi-deuses, que quando habitando as florestas eram também chamados Silvanos."

Fauno e/ou Lupércio

Fauno, como protetor do gado, recebe o nome de Lupercus (ou Lupércio: "aquele que repele os lobos). Estes nomes teriam sido aqueles com os quais Pã fora identificado, em Roma. Já a associação dos nomes - Faunus Lupercus - parece comum.

Culto

Segundo Bailey, os mitos como o de Fauno, associados aos seres do campo ou silvestres apresentam um caráter menos digno do que o devotado aos deuses Lares. A Fauno, bem como ao seu companheiro Inuus (um dos di indigetes), associavam os romanos um caráter de selvageria e travessura, a refletir uma convicção animista da maldade e hostilidade como algo natural nestes espíritos.

O culto a Fauno dava-se em santuários, dos quais o principal era o Lupercal, localizado no monte Palatino, na gruta de Rômulo e Remo. Seus sacerdotes eram chamados Lupercos que usavam chicotes feitos com couro de cabra. Sua finalidade era atender aqueles que buscavam a fertilidade.

Menard acentua que essa característica de fecundidade nos rebanhos era caráter comum a todos os primitivos deuses itálicos, donde receber Fauno as honras dos pastores.

Fauno era cultuado especialmente por seus dons oraculares. Suas previsões se davam nas matas e eram comunicadas aos que as desejavam por meio de sonhos. Para isto, era necessário o consulente dormir nos lugares sagrados ao deus, sobre peles de animais adrede sacrificados a ele.

A caverna de Fauno

A gruta mitológica em que a Loba de Marte teria alimentado os gêmeos Rômulo e Remo, chamada de Lupercal, teria o mesmo nome que o lugar de adoração a Fauno (em sua variante devocional de Faunus Lupercus); para Hacquard, por exemplo, tratava-se apenas de uma coincidência de nomes.

Em 2007, entretanto, o Ministro da Cultura italiano, Francesco Rutelli, anunciou a localização, em Roma, deste santuário. Possui adornos em suas paredes, teto em abóbada e suas dimensões são de 6,5 metros de altura e 7 metros de diâmetro. A caverna, agora lugar real e não fantástico, foi datada como sendo da Idade do Bronze.

Profecias

Na caverna, segundo a história, os romanos obtinham as profecias de Fauno. Gibbon narra a ascensão de Carus ao domínio de Roma, sem a aprovação do Senado. Uma écloga, então composta, lisonjeava o novo imperador: dois pastores, evitando a canícula do meio-dia, descansam na caverna de Fauno.

Sob uma faia frondosa, descobrem recentes escritos; a divindade rural descrevia, em versos proféticos, a felicidade do império sob o reinado de tão grande príncipe. Fauno saudava a chegada daquele herói que, recebendo nos ombros o peso do mundo romano, vai extinguir as guerras e as facções, e mais uma vez irá restaurar a inocência e segurança da idade de ouro.

Hacquard lembra, ainda, o episódio onde Numa Pompílio - um dos reis míticos de Roma - teve de acorrentar sua efígie a fim de obter seus préstimos oraculares.

Lupercais e Faunália

As festas dedicadas a Fauno (Lupércio) ocorriam a 15 de fevereiro, que teria sido a data da fundação do seu templo, o Lupercal. Essa festa era essencialmente rural, uma vez que Fauno Lupércio tinha a precípua função de proteger os rebanhos ("Lupercius" seria, assim, "que repele os lobos").

Eram uma forma de purificação, com fito de obter grande produtividade na agricultura e na criação. Teria sido iniciada por Evandro e persistiu até o século V quando a Igreja a incorporou, transformando-a, segundo Georges Hacquard, na festa da Purificação da Virgem.

Bailey ressalta que a notoriedade dessa festa chegou até a atualidade graças ao uso político que dela fez Marco Antônio, em 44 a.C..

Em 5 de dezembro outro festival se realizava, a Faunália, similar às Lupercais. Neles os sacerdotes de Fauno, chamados Luperci, andavam pelas ruas, ministrando chibatadas nas pessoas com açoites feitos com pele de cabra.

Os faunos

Divindades do campo teriam vida bastante longa, embora não fossem imortais; similares aos silvanos de Roma e aos sátiros gregos.

Também se diferem pouco dos pãs e dos egipãs, sendo pequenas divindades que desempenhariam papel análogo ao dos heróis míticos, que são intermediários entre os deuses e os homens, segundo Menard, sendo, portanto, intermediários entre os animais, de vida puramente instintiva - neste caso o bode - e as divindades.

Segundo este autor, sua criação deve-se apenas à escultura, pois nada há nos filósofos referentes a eles.

Dillaway assim define os faunos, bem como aos pãs (sátiros): "Eles eram os filhos de Fauno e Fauna, ou Fátua, rei e rainha dos latinos, e embora considerados semideuses, era provável que morriam depois de uma vida longa. Realmente, Arnóbio mostrou que o pai deles, ou chefe, viveu apenas cento e vinte anos. Os faunos eram deidades romanas, desconhecidos para os gregos. O Fauno romano era o mesmo que o Pã grego; e, como nos poetas, nós achamos menções freqüentes de faunos, Pãs, ou Panes, no número plural, mais provável que os faunos fossem os mesmos pãs, e todos descendem de um só progenitor."

Natureza animal dos faunos

Menard traz uma importante citação, em seus estudos sobre as obras de arte que retratam faunos e sátiros, que reporta à natureza distinta de sátiros e faunos, apesar de ele próprio confundir a ambos nas descrições que faz, tratando-os por sinônimos. Reproduz a seguinte passagem do crítico Clarac, que diz:

"(...) Chamei Fauno a essa estátua, com os escritores que me precederam, mas o seu verdadeiro nome deve ser Sátiro. Não se pode duvidar de que Fauno seja apenas uma divindade da mitologia romana, e o belo mármore é indubitavelmente ou uma estátua grega, ou cópia de uma estátua grega. É sabido que os sátiros, na antiga mitologia, tinham formas humanas com exceção das orelhas e da cauda de cavalo. Os faunos se lhe assemelhavam, mas, depois de Zêuxis, passaram a ter cauda de bode."

Fonte: Wikipedia


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Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas.

Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.

Tornou-se símbolo do mundo pagão por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.

Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma.

Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.

Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia.

Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática.

Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Cápricórnio.

Fonte: Wikipedia