segunda-feira, 6 de abril de 2009

PAN está comigo... E ele é TUDO!...

Ultimamente, minha vida tem sido uma loucura. Durmo de três a quatro horas por dia. Vivo em estado de alerta, pronto para qualquer eventualidade. Sempre preocupado com uma série de coisas, e angustiado com outras. Isso tem me esgotado.  

Mesmo tentando achar um ponto de equilíbrio com a finalidade de atenuar tudo isso. As coisas se mostram ainda difíceis.


Com tanta coisa acontecendo, e meus limites sendo testados diuturnamente, minhas inquietudes e questionamentos efervescem dentro da minha mente, parecendo um vulcão prestes a incendiar o mundo com sua lava. 

Na maioria das vezes não entendemos os processos, e a vida nos proporciona sempre alguns sinais que nos remetem a concluir indagações sem resposta, e rever conclusões já tomadas.

Alguns sinais são sutis, outros são profundamente claros, mas todos indistintamente estão lá para nos fazer pensar e nos ajudar.

Pois bem, e foi num momento crítico desse quadro, em que eu já acreditava não estar sendo assistido divinamente, quase jogando tudo fora, que dei de cara com um desses sinais. 

E isso aconteceu no final do último mês. Num local onde o temor e a esperança caminham de mãos dadas para a maioria das pessoas que ali passa. Triste, cansado, deprimido, e quase descrente, deixei minha mãe sentada na sala de espera, e sai para respirar um pouco.

Lá fora, vi do outro lado da rua, um senhor aparentando uns sessenta e poucos anos, cabelo e barba grisalhos, ao lado uma estreita banca, com alguns poucos livros.

Achei estranho, pois nas muitas vezes que estive neste local, diga-se de passagem, quase sem movimento de pedestres, nunca vi ninguém parado ali, muito menos vendendo algo.

Sabendo disso, não resisti a vontade que me atraia até a banca. 

Diante da banca, olhando os únicos setes velhos livros a minha frente, um me deixou paralisado por trazer na capa a graciosa imagem de PAN. Minhas pernas ficaram tremulas, um calor tomou conta do meu corpo, e as lágrimas começaram a rolar no meu rosto.

Me olhando atento e de maneira terna, aquele estranho senhor passava a impressão de que sabia o que estava acontecendo.

Tentando enxugar as lágrimas, perguntei o valor do livro. Mesmo tendo um preço muito baixo, eu estava apenas com alguns poucos trocados no bolso. Antes que eu pudesse dizer algo, este senhor pegou o livro, puxou minha mão, e o colocou nela dizendo... "o que você tem no bolso é o bastante, pois este livro deve ser seu"...

Ainda meio sem entender, agradeci, e voltei com o livro para a sala de espera. Ao abri-lo com mais calma, constatei que ele foi editado exatamente no mês ano do meu nascimento.

Mais uma vez, o calor tomou conta do meu corpo, foi quando resolvi voltar para fora e ver novamente aquele senhor, que já não estava mais lá, e foi como se nunca tivesse estado.

Quem me conhece sabe que eu não costumo externar, ou falar sobre minhas experiências. Mas desta vez senti muita vontade de fazê-lo. 

Com isso, apesar do incômodo do atual quadro, minha FÉ se fortaleceu. E mais do que nunca, eu acredito que as coisas vão dar certo com a força dos Deuses... 
Com as bênçãos de PAN... Io PAN!... Evile, evile, PAN!...

14 comentários:

  1. eles sempre sabem o melhor caminho...

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  2. Minhas pernas ficaram tremulas, um calor tomou conta do meu corpo, e as lágrimas começaram a rolar no meu rosto.

    é.... sei beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem do que está falando!!!
    dúvida sobre quem lhe enviou o presente????
    eu não tenho .....
    =)

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  3. Sem dúvida a clareza foi total... }:^)>

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  4. nossa Fausto, que bom! porque eles não nos abandonam sabe? e quando a gente está no limite, eles sempre dão um jeito de nos dizer que estão lá por nós, que nossa parte é fortalecer o vínculo.

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  5. Claudio "Crow" Quintino, costuma dizer uma frase ótima:
    "Os deuses se comunicam conosco através dos velinhos..."

    E cara, vc não faz idéia de quantos "Random Gods Encounters" eu e a Lórien já tivemos com "velinhos gente boa ajudando a gente com palavras ótimas em tempos difíceis". Eu classifico isso como milagres. Milagres não precisam de brilho, pirotecnia, efeitos especiais do Sr. Spielberg ou do Tiu Lucas.

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  6. Você tem razão, minha amiga... Sinto realmente isso.

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  7. Claudio "Crow" Quintino, costuma dizer uma frase ótima:
    "Os deuses se comunicam conosco através dos velinhos..."

    Meu amigo... Eles se comunicam, mesmo!.

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  8. Que bacana, foi mais ou menos a sensação que tive com um punhal que "ganhei" de Ares,Eles realmente se comunicam conosco através dos menores detalhes e dos grandes tb...rs
    Que flauta Dele toque música em vc, que o vinho de Dionísio jamais te falte!!!Que tudo dê certo para vc e para todos nós!!!=)

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  9. bom, eu tenho uma sugestão... vamos tomar uma brela??? É so falar quando!
    >:-]

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  10. É verdade Dark, quando a gente menos espera eles estão lá...Obrigado pelas palavras... Abração

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  11. Saudações, meu irmão Edu... Vamos marcar simmm... E chamar o Ramadar pra ir junto... Valeu pela força!... Abraxxx

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