terça-feira, 22 de março de 2011

Tirada de Tarot - Equinócio de Outono/2011 (hemisfério sul)

Entrada do Outono, 20 de março às 23:21 (horário de Brasília). 

A lâmina que tirei para o período do equinócio ao solstício: 

A Imperatriz

A Imperatriz do Thoth Tarot de Aleister Crowley, é uma carta atribuída a letra hebraica Daleth, que significa porta e se refere ao planeta Vênus. A carta é, a se julgar pela aparência, o complemento do Imperador, mas suas atribuições são muito mais universais.

Na Árvore da Vida, Daleth é o caminho que conduz de Chokmah a Binah, unido o Pai à Mãe. Daleth é um dos três caminhos que estão completamente acima do Abismo. Há, ademais, o símbolo alquímico de Vênus, o único dos símbolos planetários que abrange todas as Sephiroth da Árvore da Vida. A doutrina implícita é que a fórmula fundamental do Universo é o Amor.

É impossível resumir os significados do símbolo da Mulher, e por essa mesma razão, a saber, ela continuamente sob formas infinitamente variadas.  Nesta carta ela é mostrada em sua manifestação mais geral. Combina as qualidades espirituais mais elevadas com as materiais mais baixas. Por esta razão, ela está apta a representar uma das três formas alquímicas da energia, o Sal. 

O Sal é o princípio inativo da natureza, é a matéria que precisa ser energizada pelo Enxofre para preservar o equilíbrio rotativo do Universo. Os braços e o tronco da figura , por conseguinte, sugerem a forma do símbolo alquímico do Sal. Ela representa uma mulher com coroa e trajes imperiais, sentada em um trono cujas colunas de apoio sugerem chamas azuis retorcidas, que simbolizam seu nascimento da água, o feminino, o elemento fluido. 

Em sua mão direita ela segura o lótus de Ísis, esse lótus representando o feminino ou o poder passivo; suas raízes estão na terra sob a água, ou na própria água, mas ele abre suas pétalas para o Sol, cuja imagem é o bojo do cálice. É portanto uma forma viva do Cálice Sagrado (o Santo Graal) santificada pelo sangue do Sol. Empoleirados nas colunas de apoio em forma de chama de seu trono estão duas de suas aves mais sagradas, o pardal e a pomba. Há abelhas sobre o seu manto e também dominós circundados por linhas espirais contínuas. A significação é similar em toda parte. Dedicação, fertilidade, pureza.

Em torno dela, como se fosse um cinto, se acha o Zodíaco, mostrando que ela é a Senhora dos Ciclos. Sob o trono, há um piso coberto de tapeçaria bordada com flores-de-lis e peixes, os quais parecem estar adorando a Rosa Secreta, que é mostrada à base do trono.

Nesta carta todos os símbolos são cognatos devido à simplicidade e pureza do emblema. Não há aqui nenhuma contradição; a oposição que parece existir é apenas a oposição necessária ao equilíbrio, o que é indicado pelas luas giratórias.

A heráldica da Imperatriz é dupla: de um lado o Pelicano da tradição alimentando seus filhotes do sangue do seu próprio coração, do outro, a Águia Branca do Alquimista. Com referencia ao Pelicano, em termos gerais, pode-se sugerir o significado identificando-se o próprio Pelicano fêmia com a Grande Mãe e sua prole, com a filha na forma do Tetragrammaton. É porque a filha é filha de sua mãe e pode ser erguida e levada ao seu trono. 

Em outras palavras, há uma continuidade da vida, uma herança de sangue, que junta todas as formas da Natureza. Não há ruptura entre a Luz e as Trevas. Se essas considerações fossem inteiramente entendidas, possibilitaria e reconciliação da teoria Quântica com as equações Eletromagnéticas. 

A Águia Branca neste caso corresponde à Águia Vermelha da Carta-Consorte, O Imperador. Aqui é preciso trabalhar em sentido inverso, pois nestas cartas mais elevadas se acham os símbolos da perfeição; tanto a perfeição inicial da Natureza quanto a perfeição final da Arte; não apenas Ísis, mas também Néftis. Conseqüentemente, as minúcias do trabalho pertencem as cartas subseqüentes, especialmente a VI e XIV. 

Ao fundo da carta está o Arco ou a Porta, que é a interpretação da letra Daleth. Esta carta em síntese pode ser denominada "Porta do Céu". Contudo devido à beleza dos símbolos, devido a sua apresentação ominiforme, podemos nos perder de sua essência. Em nenhuma outra carta é necessário desconsiderar algumas partes para se concentrar no todo, como na carta da Imperatriz.

A Imperatriz ditando as regras deste equinócio mostra que estamos diante de um período fértil, pois vão ser dias de transformações criativas e chances favoráveis de crescimento. Ela nos aconselha a prepararmos o nosso terreno, a fim de nos fartar com uma colheita próspera e abundante. É um momento favorável para começos promissores, nos quais o que importa é se expressar mais e utilizar melhor nossas capacidades. 

É um período para abrirmos aos impulsos estimulantes e fecundadores, os quais tornarão nossas vidas ainda mais ricas em todos os aspectos. Se tivermos um sonho que acalentamos ver se realizar, este é um momento em que ele pode finalmente se materializar neste plano. Confie na capacidade de crescimento da vida, e fique atento e aberto as oportunidades, pois as mudanças estão aí.

6 comentários:

  1. Bah...tirei a Imperatriz tb!!!hahahahaha

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  2. Galera esticando o ano de 2010, hein???
    Aproveitem, pq a Imperatriz é uma delícia.
    =D

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  3. To passada elndo essa Imperatriz do Thot.Se juntar o poder de fecundidade dela + o dinamismo de Mercurio...vai dar o q? De qq maneira,desde q o ano astrologico virou ,a minha mente ferve de ideias e percepções...deve ser isso! =)

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  4. Se prepare para muitas idéias novas sendo materializadas rapidamente...
    E isso é só o começo!... Uhuuuuuuuuuuu...=)

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